O bar da Biblioteca Central da Universidade da Beira Interior (UBI) começa a servir refeições sociais ao fim-de-semana, já a partir do próximo sábado, dia 22. A medida vem colmatar uma lacuna que existia desde 2009, altura em que deixou de existir qualquer opção desde género ao sábado e domingo. Insere-se ainda na política da instituição de criar melhores condições aos estudantes.

“As restantes cantinas estão abertas de segunda a sexta-feira, servindo pequeno-almoço, almoço e jantar. E realmente aos sábados e domingos não havia uma oferta social disponível”, lembra Vítor Mota. O administrador da UBI acrescenta que, desta forma, “colmata-se uma falha e dá-se corpo à ideia da Reitoria, que vai no sentido de criar condições para fixar dos estudantes e melhorar o seu desempenho”.

O custo da refeição para os alunos será de 2,70 euros, mediante apresentação de identificação, não sendo necessário marcação ou aquisição antecipada de senhas. Para os funcionários ou colaboradores da UBI preço fixou-se nos 4,20 euros enquanto outros utilizadores terão de pagar seis euros. O menu inclui sopa ou entrada, pão, prato principal - peixe ou carne - água ou sumo e sobremesa. O funcionamento decorrerá entre as 12h00 e as 14h00 para o almoço e entre as 19h00 e as 21h00, ao jantar. 

A destina-se a todos os estudantes - que terão direito a admissão preferencial -, e Vítor Mota sublinha a importância da mesma lembrando que se trata de algo “fundamental para os alunos deslocados, sejam eles estrangeiros ou os alunos das ilhas”, entre outros.

O Bar da Biblioteca Central está concessionado a um privado e fornece refeições ao almoço e jantar há cerca de dois meses. O espaço tem sido bastante frequentado, oferecendo uma alternativa à cantina mais próxima, situada na Faculdade de Engenharia.

Biblioteca com horário alargado

Para o administrador da UBI, esta medida também está relacionada com ideia do reitor de fomentar a fixação de estudantes e incentivar a sua permanência nos espaços da Universidade, nomeadamente na Biblioteca, que vai também estar aberta ao fim-de-semana.

Vítor Mota elogia também este alargamento de horário: “As bibliotecas fizeram-se para ajudar os alunos a melhorar o seu conhecimento. É lá que estão os grandes recursos, para além das aulas, e é lá que queremos que os alunos aprendam, mas convivam”. Um comportamento que se consegue também “com uma boa oferta” ao nível da restauração e bares. “É uma forma de chamar as pessoas lá e é isso que está a acontecer”, conclui o responsável.

Esta medida implica um investimento classificado de “compensatório”. “Não pode ser visto só na óptica económica e financeira. É um investimento social”, defende Vítor Mota, que vê a opção como um olhar para o futuro: “É uma aposta de médio e longo prazo. Esta Universidade olha para o futuro e tomaremos as medidas que vão ter reflexo muito positivo no amanhã”.

Notícia actualizada às 14h45 de 20 de março de 2014.