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Associação quer divulgar mais-valia dos biomédicos
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 19 de mar?o de 2014 · @@y8Xxv O organismo nacional foi fundado na Covilhã e terá sede na Faculdade de Ciências da Saúde. Luís Crisóstomo será o primeiro presidente da Associação Nacional que terá delegações nas universidades do Algarve e Aveiro. |
Luís Crisóstomo, licenciado em Ciências Biomédicas na UBI, dirige a recém criada associação profissional |
21975 visitas Está formalmente criada a Associação Nacional de Ciências Biomédicas (ANCB), organização que vai ficar sedeada na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI) e com delegações nas universidades do Algarve e Aveiro. Luís Crisóstomo, licenciado na UBI, é o primeiro presidente da entidade que pretende defender os interesses dos estudantes e profissionais, além de dar a conhecer a atividade dos cientistas biomédicos. “Os nossos grandes objetivos são defender os interesses e os direitos dos cientistas biomédicos em Portugal”, avançou Luís Crisóstomo, pouco antes de ser assinado o documento, na sexta-feira, dia 14, que formalizou a Associação. Essa tarefa passa por procurar que seja “legislado o estatuto profissional, explicar às empresas qual é o seu papel e também promover estágios para formação dos cientistas, entre outras atividades do foro científico”. Um dos principais problemas com que se debatem os recém-formados terá que ver com o “desfasamento entre o que é a realidade quando se sai da universidade e se chega ao mercado de trabalho”, segundo o dirigente. A investigação é uma das principais saídas, mas dada a “formação ampla”, acrescenta, podem ser úteis para o mundo empresarial, uma mensagem que o organismo quer fazer passar às empresas. “Os biomédicos têm uma base em várias ciências, desde a medicina às engenharias, e podem atuar como parte integrante de equipas multidisciplinares”, refere Luís Crisóstomo. Explicar ao mercado laboral que os profissionais podem participar em processos de biotecnologia, desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos e dispositivos médicos ou mesmo em áreas tão fora do comum como a auditoria é “uma das grandes funções da entidade”.
Primeiro curso nasceu na UBI A ANCB surge numa altura em que o primeiro curso em Ciências Biomédicas a ser criado em Portugal, precisamente na UBI, está prestes a assinalar uma década. Neste momento, de acordo com Luís Crisóstomo, trabalham nesta área cerca de 200 pessoas, “precisamente aqueles que deram conta da necessidade de ter esta entidade”. Um número que irá aumentar, porque são aproximadamente 400 os alunos de licenciatura em Biomédicas. “Porém, além das cinco licenciaturas existem ainda quatro mestrados em áreas afins como biofarmacologia, por exemplo, e quatro doutoramentos em Ciências Biomédicas, fora os que existem em áreas afins”, calcula o aluno da UBI, a frequentar o terceiro ciclo de Biomedicina. A sede da Associação ficará a funcionar na FCS-UBI, algo que para Luís Crisóstomo representa “um grande orgulho”. Sinal de reconhecimento do “esforço que foi feito da parte do núcleo de estudantes para criar esta associação profissional em conjunto com as universidades do Algarve e Aveiro, que em nada ficaram atrás”. |
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