As convidadas da última sessão de "As tardes de Quinta no Museu", na Real Fábrica Veiga foram Rita Ochoa e Maria João Matos e o tema abordado foi "Cidades de Água, Cidades de Montanha: Diálogos entre o Urbano e os Elementos Naturais.”

Maria João Matos, Professora Auxiliar no Departamento de Arquitectura da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa, focou o seu discurso nas Cidades de Montanha, tal como a Covilhã. Segunda ela, a montanha é usada como “uma imagem de marca da cidade, e por vezes também como parte do desenvolvimento sustentável”.

Rita Ochoa, Professora Auxiliar no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira Interior, começou por falar das Cidades de Água, referindo-se a cidades que possuem uma forte relação com a água. Contrapondo à cidade de Lisboa em que “conseguimos visualizar a frente de água até através de miradouros”, Rita Ochoa falou de Barcelona onde “a água apenas é percebida na sua proximidade”.

A oradora explorou a relação entre cidades e frentes de água em termos físicos, ou seja, as ligações e conexões à frente de água; em termos visuais, que é a forma como reconhecemos a presença de água; e por fim em termos simbólicos, que é a forma com a água é valorizada e enaltecida nas cidades. Defendeu, por fim, a água como ”uma mais-valia, desempenhando um papel fundamental na imagem das cidades”.

A palestra, que começou pelas 16h00, contou com a presença de António dos Santos Pereira, Professor Catedrático da UBI e Director do Museu. Foram, ainda, vários os estudantes de arquitectura da UBI que marcaram presença nesta tarde.