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Conselho Geral aprova Plano de Atividades para 2014
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 26 de fevereiro de 2014 · @@y8Xxv Reorganização interna, envolver mais a comunidade académica e apostar na ligação exterior são algumas das grandes metas do Plano que foi aprovado por unanimidade, na reunião onde José Sócrates participou pela primeira vez na qualidade de conselheiro. |
José Sócrates participou, pela primeira vez, numa reunião do Conselho Geral da Universidade da Beira Interior |
21978 visitas Está aprovado o Plano de Atividades da Universidade da Beira Interior (UBI). O documento esteve em discussão na reunião do Conselho Geral de sexta-feira, 21, e recebeu a unanimidade dos votos dos conselheiros. Nos seus principais pontos, abrange áreas como a reorganização dos serviços, aposta na qualidade, ação social e dinamização da comunidade. Atenção especial ainda para o aproveitamento de oportunidades de captação de novos alunos depois da criação do Estatuto do Estudante Internacional (EEI). O Plano sintetiza alguns vetores que têm sido vincados pela reitoria liderada por António Fidalgo. A reorganização interna, nomeadamente na Biblioteca e nos serviços Académicos e Técnicos. O responsável aponta ainda para a reformulação do Regulamento de Avaliação de Desempenho (RAD) e para uma “aposta forte” na qualidade. “É ambição da UBI conseguir a certificação global de todos os serviços da Universidade”, refere, acrescentando que a nível interno pretende-se ainda “padronizar o calendário escolar plurianual”. Ao mesmo tempo, existe a ambição de criar uma maior identificação da comunidade da universidade com a instituição. “Queremos envolver as pessoas nos processos decisórios”, explica António Fidalgo, sublinhando que esse passo foi dado também com o novo papel das Comissões Científicas Departamentais, que foram “muito reforçadas” no regulamento das unidades orgânicas. “É o que eu chamo a afirmação da identidade da UBI com a comunidade académica”, explica. A ligação às entidades externas é uma aposta da Universidade da Beira Interior e é para continuar. “Tem havido um grande envolvimento com as autarquias, num diálogo frutuoso. Temos levado a cabo ações de formação com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e as empresas, numa articulação regional e nacional. Tem sido feito e corrido bem”, segundo António Fidalgo.
Captar alunos estrangeiros é objetivo Para lá da região e do País, a UBI encara também o plano internacional. Já em outras ocasiões o reitor da instituição referiu a importância do EEI, que volta a reafirmar: “Estamos muito empenhados na integração de alunos estrangeiros para os cursos onde tem havido uma menor procura, nomeadamente nas engenharias. Esperamos a aprovação final desse Estatuto para captar alunos no estrangeiro logo nos primeiros ciclos”. Ao longo de 2014 será mantida a atenção na Ação Social. “Nenhum aluno pode deixar de estudar por questões financeiras”, sublinha António Fidalgo. A situação tem sido difícil e levado ao “reforço do Fundo de Ação Social” para acudir aos casos mais carenciados e suprir algumas falhas que existem nas bolsas do Estado. O responsável da UBI lembra ainda a colaboração com a AAUBI “ao nível das atividades culturais e do desporto”. “Assinámos um contrato com a Associação Académica na promoção do desporto universitário e tem havido um excelente diálogo”, considera. O orçamento, que também foi aprovado pelo Conselho Geral, ronda os 20 milhões e 200 mil euros. Um montante inferior ao que a UBI já teve. “Em agosto ascendia a 22 milhões de euros e sofremos um corte de 1,8 milhões”, explica o reitor da UBI. Na reunião do Conselho Geral de sexta-feira foi ainda dada posse a José Sócrates como elemento cooptado do órgão e indigitado Luís Lourenço como Provedor do Estudante. |
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