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Estudantes Erasmus regressam a casa com novas experiências na bagagem
Urbi · quarta, 5 de fevereiro de 2014 · @@y8Xxv No final de mais um semestre em mobilidade Erasmus, os estudantes estrangeiros falam de uma experiência enriquecedora que vai além da mais-valia académica. |
Os alunos Erasmus integram-se nas tradições académicas como a Latada |
21992 visitas O fim do primeiro semestre marca o encerramento da experiência Erasmus para muitos alunos que estiveram na Universidade da Beira Interior (UBI) desde o início do ano. São estudantes estrangeiros que agora regressam aos seus países, elogiando a vivência enriquecedora e com as diferenças encontradas bem presentes. Na Residência Pedro Álvares Cabral, os sinais dos preparativos de alguns alunos para regressar aos seus países de origem são evidentes com a dança das malas e bagagens. Espanha é mesmo aqui ao lado. Foi de lá que veio Almudena Martinez, estudante de Gestão. Esteve na Covilhã após terminar a licenciatura e encontrou “professores muito atentos, especialmente com os alunos Erasmus”. Talvez por isso, leva a ideia “que há uma grande diferença na forma como as aulas funcionam”. “São mais pessoais”, considera. Mesmo com esta atenção, a barreira da língua é uma dificuldade. E se a também espanhola Elvira Del Carre Patallo, que frequentou Engenharia Aeronautica, se mostra satisfeita por “estudar o mesmo que qualquer outro estudante português, as mesmas coisas e no mesmo idioma”, Adrianna Kruszona, estudante de Ciências da Comunicação, sentiu maiores dificuldades. “Os professores falam inglês, mas não durante a aula, o que é compreensível, porque eles não querem interromper os alunos portugueses todo o tempo”, explica a estudante proveniente da Polónia. Mas meio ano na Covilhã trouxe outras impressões aos alunos estrangeiros: o enriquecimento social e cultural, muitas vezes supera as maiores dificuldades em termos académicos. “Eu vim porque senti que precisava de uma mudança, depois de três anos de faculdade. Senti que precisava fazer algo mais. Descobri que “mais”, aqui, significa o desenvolvimento social e pessoal”, diz Grete Pärtel, estudante de Design de Moda proviente da Estónia. Da parte da UBI, que é detentora da Carta Erasmus+ que lhe permitirá continuar a participar no programa de mobilidade europeia, o projeto é para manter, pelas vantagens que o mesmo permite. Eduardo Camilo, professor da UBI responsável pela direção do Erasmus no Departamento de Comunicação e Artes da universidade, é dessa opinião. “É uma experiência muito importante que contribui para o amadurecimento pessoal e que recomendo vivamente a todos os estudantes”. No entanto, considera que o Erasmus não é nem pode ser apenas uma vantagem a nível educativo, apesar da sua grande utilidade neste campo: “Em termos da mais-valia académica é o tentar descobrir outras experiências e principalmente a oportunidade para usufruir de uma oferta de formação que não existe na universidade à partida”, refere o docente. |
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