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AAUBI defende Estatuto do Estudante para combater praxe abusiva
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 5 de fevereiro de 2014 · @@y8Xxv O Estatuto do Estudante do Ensino Superior foi apresentado a Nuno Crato na reunião realizada para debater a praxe. Entre outras situações, pode contribuir para limitar abusos. |
A praxe tem sido um dos temas mais debatidos nos últimos tempos |
22001 visitas A reunião destinava-se a debater o tema das praxes académicas, mas as associações estudantis levaram para o encontro com o ministro da Educação, Nuno Crato, o debate em torno do Estatuto do Estudante do Ensino Superior (EEES). “Pode ser também uma forma de enfrentar o problema”, segundo Marco Saldanha, presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI). A praxe, na Covilhã, não contou nos últimos anos com nenhuma situação que configure um abuso, de acordo com o dirigente associativo. “No último ano, que foi aquele em que eu estive envolvido na AAUBI, não tivemos conhecimento de praxes abusivas. Se houvesse, com o mediatismo que o caso teve, já teria surgido”, defende. No entanto, o tema é sensível e a Associação Académica tem procurado evitar que os problemas surjam. Alertam os alunos para a existência do Gabinete de Apoio ao Estudante “que existe para resolver também casos de abuso”. Em paralelo, dialogam com o Fórum Veteranum, uma organização informal que coordena a praxe. “Não é uma entidade representativa dos estudantes, como a Associação. Mas temos o cuidado de reunir com eles e alertar para que não existam praxes excessivas e coordenar a calendarização de actividades desportivas e culturais”. “As Associações devem acompanhar os estudantes e programar a integração dos caloiros”, sublinha. O Urbi@Orbi tentou contactar o responsável pelo Fórum Veteranum, mas não foi possível até ao fecho da edição. No que toca à praxe, Marco Saldanha, alinha por aquilo que é dito no comunicado emitido por 14 associações de estudantes. A passagem da mesma para o exterior das universidades “desresponsabiliza as instituições, porque marginaliza e não resolve o problema”. O Estatuto do Estudante pode contribuir para minimizar estes casos. O assunto ficou para ser analisado mais tarde, mas as associações académicas vincam a ideia de uniformizar normas, incluindo um regulamento disciplinar único para todas as universidades e politécnicos, além de englobar as questões disciplinares, estatuto do dirigente associativo e dos estudantes atletas e trabalhadores. Marco Saldanha entende que é preciso regras uniformes no país. “Em algumas universidades já existem, mas pretendemos que os estudantes tenham as mesmas condições em todo o lado”, conclui. |
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