O aeroporto da Covilhã poderá ser uma obra incluída no âmbito da Comunidade Intermunicipal (CIM) das Beiras e Serra da Estrela, de acordo com o que foi avançado pelo presidente da Câmara da Covilhã.

Na última reunião do executivo municipal, na sexta-feira, dia 24, o tema esteve em discussão a propósito do financiamento da continuação dos trabalhos do anteprojeto para a infraestrutura. Processo que está ainda em fase preliminar e que pode ser reequacionado com “base na nova escala e realidade”, segundo Vítor Pereira.

Para já, ainda não há certezas quanto à localização nem o tipo de projeto. A única certeza é a de que a estrutura deverá servir toda a região, depois da adesão das autarquias da CIM. Vítor Pereira exemplifica com a concordância do autarca da Guarda, Álvaro Amaro, e destaca a importância do empreendimento: “queremos que seja um projeto regional da maior importância para o desenvolvimento de toda a região dos distritos da Guarda e de Castelo Branco”.  

O tema surgiu na reunião do executivo na sequência da aprovação de uma verba próxima dos 240 mil euros para a continuação dos trabalhos do anteprojeto do aeroporto. Apesar dos vereadores da oposição não estarem contra o projeto, ficaram reparos da parte de José Pinto (CDU) a propósito dos gastos que estão despendidos, enquanto Joaquim Matias (PSD) se mostra “perplexo” na forma como o processo está a ser desenvolvido, que também aponta para investimento que “podia estar a ser aplicado em outras áreas”.

Na mesma reunião foi aprovado o alargamento do objeto Centro de ActivIDADES, que irá funcionar no Centro Comercial Sporting, no centro da cidade. O espaço irá receber as valências que estavam instaladas na RUDE, mas poderá ter outros usos. “Entendi que havia espaços daquele local que podem ter utilização de cariz municipal complementar a este espaço das idades. Por exemplo, uma agremiação que tem que fazer obras na sua sede e não tem para onde ir, pode instalar-se ali temporariamente”, explicou Vítor Pereira, que não avança com datas para a abertura da infraestrutura.

A proposta foi rejeitada pelos vereadores da oposição, José Pinto, Joaquim Matias e Pedro Farromba, do Movimento Acreditar Covilhã, tendo sido aprovada pelos três elementos do PS, com o voto de qualidade de Vítor Pereira.