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Museu de Lanifícios ultrapassa 12 mil visitantes no último ano
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 22 de janeiro de 2014 · UBI O número de visitantes aumentou três por cento relativamente a 2011. O diretor do Museu, António Santos Pereira, ambiciona chegar aos 15 mil. |
A caldeira a vapor, que pode ser visitada na Real Fábrica Veiga, é uma das peças mas emblemáticas do Museu dos Lanifícios |
21996 visitas O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior (UBI) foi visitado no último ano por mais de 12 mil pessoas. Um número que representa o aumento de três por cento relativamente a 2012 e que se aproxima dos valores ambicionados pelo diretor da instituição que apontam para uma meta de 15 mil visitantes em 12 meses. “Trata-se de um bom sinal, que nos coloca a meio caminho do objetivo”, avalia António Santos Pereira. Dividido por dois núcleos – Real Fábrica de Panos e Real Fábrica Veiga – o Museu dos Lanifícios tem 13 mil metros quadrados onde é possível perceber a evolução da produção têxtil desde o período de Marquês de Pombal. E foram estes espaços que receberem visitas de escolas não apenas da região, de participantes em eventos que tiveram o museu como palco e alunos da UBI. Os estudantes da Universidade têm sido uma aposta da instituição. A estrutura da UBI é promovida no período de matrículas e isso tem-se revelado uma aposta com resultados no aumento do número de estudantes que a visitaram. Esta tendência é para manter, segundo deseja o diretor da instituição. “Queremos que não saia nenhum aluno da UBI que não conheça o Museu”, refere António Santos Pereira, salientado que o Museu pode também ser aproveitado para apoio às atividades letivas. A missão inicial apontava para servir o curso de Engenharia Têxtil, mas também tem sido utlizado para estudos de sociologia, economia, arquitetura, da área do design têxtil e da comunicação. “Vamos tentar trazer os alunos todos aqui para que encontrem um local que também é de afetos”, acrescenta. Em paralelo com as exposições – permanentes e temporárias –, o Museu de Lanifícios recebe colóquios e outros eventos, como o Chá de Lã que vai acontecer às terças-feiras. O objetivo é também aumentar o número de atividades. “Temos que ter todos os meses alguma realização para receber mais pessoas. Temos que ser um museu aberto e do futuro, que ofereça mais produtos na loja”, explica Santos Pereira. O Museu de Lanifícios, segundo o diretor, “em termos simbólicos, assume-se como um símbolo da Beira”, onde a atividade laneira faz parte da história e “deve ser conhecido de toda a população local”. É nessa ideia que assenta a ambição de aumentar o número de visitantes. “Os museus de tecnologia e território de grandes cidades, na ordem de um milhão de habitantes, podem atingir os 30 mil a 50 mil. Não temos essa ordem de grandeza, mas estamos junto de três cidades, num eixo favorecido por uma autoestrada”, conclui o responsável. |
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