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Marco Saldanha quer UBI a liderar reorganização do Ensino Superior
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 22 de janeiro de 2014 · @@y8Xxv No discurso de tomada de posse, o novo presidente da AAUBI considerou que a UBI deve ter um papel importante no processo, enquanto universidade de toda a Beira Interior. |
Marco Saldanha (à esquerda) foi tesoureiro de Pedro Bernardo na anterior direção da AAUBI |
21994 visitas Ação social, desporto universitário, propinas, definição do próximo calendário escolar e reestruturação da rede do ensino superior vão ser dossiês sob a atenção da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), no próximo ano, nos quais Marco Saldanha quer ter uma palavra a dizer. O novo presidente da AAUBI tomou posse na quinta-feira, dia 16, e lançou as ideias base para o mandato que durará até ao final do ano civil. No primeiro ato oficial, o sucessor de Pedro Bernardo defendeu uma postura de diálogo. “A Universidade e a Associação Académica deverão sempre, mas sempre, saber debater e procurar uma concertação de opiniões”, disse o aluno do segundo ano do Mestrado em Economia, no discurso de tomada de posse. Algumas posições ficaram desde logo estabelecidas. Na reorganização do ensino superior, tema que está na ordem do dia, Marco Saldanha quer que a Universidade da Beira Interior (UBI) tenha o papel decisivo. “Considero que existem cursos replicados em demasia em diversas instituições que não têm a qualidade exigida e que devem ser concentradas naquelas em que os recursos aplicados e os resultados são melhores”, considera, ao mesmo tempo que diz “acreditar que a UBI estará preparada e assumirá um papel importante de liderança neste processo, uma vez que esta é a universidade de toda a Beira Interior”. No que toca à ação social, os alertas de Marco Saldanha fundamentam-se no atual cenário de dificuldades económicas das famílias e exige medidas que combatam o “abandono do ensino superior”, deixando a promessa de se fazerem esforços para que se encontrem respostas no âmbito pedagógico e de ação social para os problemas referenciados no Gabinete de Apoio ao Estudante. No desporto universitário, houve uma solicitação à autarquia e a ambição de criar melhores condições para ajudar incondicionalmente os atletas, de modo que os resultados “enalteçam o nome da academia no resto do país”.
PEDIDA RECEPÇÃO SEM AULAS Momento de aplauso vindo da plateia aconteceu quando Marco Saldanha dirigiu um pedido ao reitor da UBI, António Fidalgo: que se mantivesse a semana sem aulas durante os dias da Recepção ao Caloiro, como tem acontecido nos últimos anos. Aquele que será um interlocutor privilegiado neste mandato prometeu colaboração. António Fidalgo avisou que os tempos que aí vêm “não vão ser fáceis” e todos são precisos para o trabalho que se avizinha: “Estou convencido que o vosso sucesso à frente da AAUBI é o sucesso da universidade. Contem comigo. Sou reitor e preciso da Associação para defender os interesses da UBI”. Numa cerimónia longa, de mais de duas horas, onde usaram da palavra António Fidalgo, Paquete de Oliveira - presidente do Conselho Geral da UBI -, Vítor Pereira - presidente da Câmara da Covilhã -, e Pedro Bernardo, presidente que cessava funções na AAUBI, foi ainda exibido um vídeo comemorativo dos 25 anos da associação estudantil e homenageado João Queiroz, que se tornou Sócio Honorário do organismo. A distinção foi decidida pela instituição, em dezembro, e pretendeu elogiar o trabalho realizado por aquele que foi reitor da UBI de 2009 até 2013. Marco Saldanha, 22 anos, foi eleito presidente da AAUBI em dezembro. O novo líder da AAUBI apresentou-se a votos como candidato único e um projeto de continuidade relativamente à direção anterior, de que fazia parte como tesoureiro. |
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