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Carta Erasmus mantém UBI na rota da mobilidade europeia
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 15 de janeiro de 2014 · @@y8Xxv A certificação obtida pela UBI permite à instituição candidatar-se ao Erasmus+ e continuar a oferecer aos alunos a possibilidade de aprendizagem fora do país, ao mesmo tempo que recebe estudantes estrangeiros. |
O Programa Erasmus permite estudar em estados da União Europeia, mas vai ser alargado a outros países |
21983 visitas A Universidade de Beira Interior (UBI) vai continuar no programa Erasmus até 2020. A instituição foi contemplada com a Carta Universitária Erasmus (CUE), que lhe permite continuar neste projeto de mobilidade europeia nos próximos seis anos e candidatar-se a outros intercâmbios que abrangem docentes e estágios. Nos últimos três anos letivos, quase mil alunos estiveram envolvidos no programa Erasmus. Da UBI, 385 tiveram experiências em escolas superiores fora do país, enquanto 606 estrangeiros passaram pela Covilhã. É a este movimento, com evidentes vantagens para os estudantes, que a Universidade dará continuidade depois da atribuição da CUE. Só com este documento são possíveis as candidaturas ao “Erasmus Plus” (Erasmus+), que englobará diversas ações dos anteriores programas europeus “Aprendizagem ao Longo da Vida”, “Juventude”, “Tempus”, “Erasmus Mundus”, “Alfa” e “EduLink”. Além desse alargamento, também aumentará o número de países abrangidos. Sofia Lemos, do Gabinete de Programas e Relações Internacionais (GPRI), refere que “ainda não estão definidos os países”, mas estão na calha para entrar no Erasmus “Argélia, Arménia, Geórgia, Egipto, Israel e Jordânia, entre outros, além dos estados em vias de adesão à União Europeia”. Relativamente aos alunos recém-graduados, poderão ter a oportunidade de fazer um estágio, “mas têm de estar inscritos pelo menos pelo período de um ano”, acrescenta. A importância do Erasmus não levanta dúvidas para Sofia Lemos. “Permite aos alunos novas oportunidades ao nível de emprego, além do enriquecimento pessoal e cultural. Há empresas que recrutam com base nesta experiência de abertura e aprendizagem de outra língua”, explica, ao mesmo tempo que salienta a relevância do programa para a instituição de ensino superior: “É a projeção internacional da UBI que está em causa e tem sido boa até agora”.
TURCOS PROCURAM COVILHÃ Ao longo dos últimos anos, Espanha e Polónia têm estado no topo das preferências dos alunos da UBI quando participam no Erasmus. Tem havido uma procura acentuada ainda de Turquia, Itália e França. No sentido inverso, recebe estudantes da Polónia, Espanha, Bélgica e vários países do leste europeu. Os alunos turcos também estão a aumentar na Covilhã. “É uma tendência que se tem acentuado. A Turquia é um país que quer entrar na UE, e procuram ser integrados como estudantes europeus”, segundo Sofia Lemos. Na UBI encontram a possibilidade de aprender português gratuitamente e actividades de integração, a cargo da Erasmus Student Network (ESN). A instituição funciona há cerca de um ano, na sede da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) e “está a fazer um grande trabalho”, de acordo com Sofia Lemos. |
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