O Dia Mundial do Braille, que se comemorou na quarta-feira, dia 8, foi assinalado na Biblioteca de Castelo Branco com um conjunto de atividades que envolveram alunos da Escola de Afonso Paiva. Os cerca de 30 participantes foram sensibilizados para a deficiência visual, acompanhados por elementos da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO).

A história de Louis Braille, criador do sistema de escrita e leitura que recebeu o seu nome, e o manuseamento pelos alunos de vários objetos do dia-a-dia (caixas de medicamentos, de cereais e café, entre outros), que já têm impressa a escrita em braille, fizeram parte da ação desenvolvida pelas técnicas da ACAPO, Helena Fernandes, Sofia Lourenço, e Suzete Martins.

“A professora Deolinda fez a apresentação da máquina em Braille, do abecedário e demonstrou a forma de escrita de letras e algarismos, respondendo a inúmeras questões”, segundo refere uma nota da Biblioteca albicastrense. O presidente da ACAPO de Castelo Branco, Aníbal Marques, cego total, e Lurdes Ramalho, associada da instituição e amblíope, participaram na iniciativa e “surpreenderam os alunos, ao escreverem os seus nomes em pequenos marcadores da instituição e ajudaram a fazer a sua leitura”.

Um jogo de adivinhas em braille e a visita à sala dedicada à leitura em braille fizeram ainda parte do dia na Biblioteca.