A última edição do "Diretório de Rede" da REFER, documento que apresenta as características da rede ferroviária nacional, mantém encerrado o troço Covilhã-Guarda até pelo menos 2015, não estando prevista a sua reabertura para exploração comercial. O troço de 44 quilómetros não consta dos planos de actividade da empresa responsável pelo transporte ferroviário.

Apesar de integrado nas obras de modernização da Linha da Beira Baixa, a eletrificação da linha ficou suspensa na Covilhã. Entretanto, na melhoria da via entre Caria e Belmonte foram investidos 7,5 milhões de euros. Já as obras de recuperação do túnel do barracão custaram 2,5 milhões, sendo até ao momento a única intervenção feita na parte da linha localizada no concelho da Guarda, onde continuam por requalificar pontes e carris.

Recorde-se que em dezembro último os projetos de resolução do PS, PCP, BE e de “Os Verdes” para a reabertura deste troço ferroviário foram chumbados na Assembleia da República pela maioria PSD-CDS, incluindo os deputados eleitos pelos círculos da Guarda e Castelo Branco. Apesar das reinvidicações das populações para a reactivação deste percurso, como alternativa à auto-estrada A23 depois da introdução das portagens, até ao final de 2015 a linha não voltará a ter movimento.