Os termómetros a registar 12 graus convidaram lisboetas e turistas  para as diversas festas organizadas pela Câmara Municipal, e não só. O principal ponto de festa foi, como já é tradição, a Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço.

Foi à beira Tejo que milhares de pessoas assistiram a um fogo-de-artifício lançado do rio, mas também de alguns edifícios que rodeiam a praça. À meia-noite não faltou o habitual champanhe e as doze uvas passas.

Adelaide Fonseca, emigrante portuguesa a viver em Paris há 13 anos, foi uma dos milhares de pessoas que se deslocaram à baixa lisboeta para assistir ao fogo e confessou que “estas ocasiões servem como desculpa para visitar a família”. A acompanhá-la, Olivier Mazingue, o marido, disse não haver grandes diferenças na forma como as pessoas festejam o Ano Novo, afirmando que a cidade de Lisboa “é muito bonita, com muito para visitar, especialmente nesta noite em que as pessoas saem à rua e, contentes, festejam”.

A animação esteve a cargo de Herman José que, após o fogo-de-artifício, deu lugar a Pedro Abrunhosa acompanhado da sua banda, os Comité Caviar. O DJ André Henriques tomou conta da madrugada. A chuva apareceu pouco depois do espetáculo pirotécnico para “abençoar o novo ano”, como manda a tradição.