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Covilhã vai pedir adiamento do prazo para construir barragem
Urbi · quarta, 1 de janeiro de 2014 · A construção da reserva da Ribeira das Cortes devia ter-se iniciado ontem e agora está em risco o financiamento comunitário |
A Câmara da Covilhã entende que a nova barragem é fundamental para o concelho |
22048 visitas Envolvida num complicado processo que inclui contestação em tribunal e problemas relacionados com a aprovação nas estâncias ambientais, a construção da barragem da Ribeira das Cortes, na Serra da Estrela, pode estar dependente de uma prorrogação do prazo para o início dos trabalhos, que será pedida pela Câmara da Covilhã ao Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT - QREN). Assim, poderá ser contornado o problema do fim do prazo para o início dos trabalhos – 31 de dezembro – que põe em causa o financiamento comunitário de um investimento global que ronda os 28 milhões de euros. À medida que se aproximava a data limite para o começo da construção da nova albufeira surgiram dois entraves: em dezembro, a providência cautelar de Luís Alçada Baptista, um dos proprietários de património que ficará inutilizado com o empreendimento, contestando a declaração de utilidade pública e, agora, um pedido de anulação da Declaração de Impacto Ambiental (DIA). A Câmara da Covilhã, no entanto, não desiste de fazer valer os seus argumentos, que sublinham a importância da obra. “Este projeto é muito importante para o concelho. Ele é fundamental. Precisamos da barragem. Não podemos andar todos os anos aflitos no final do verão à espera que as torneiras tenham água”, sublinhou Vítor Pereira, em declarações difundidas pela Rádio Cova da Beira (RCB). O presidente da autarquia espera, assim, “sensibilizar as autoridades, designadamente os responsáveis do POVT, no sentido de concederem a possibilidade de manter o financiamento que estava previsto”. Esta é, para já, a forma imediata para tentar desbloquear a situação, uma vez que Vítor Pereira parte do pressuposto de que a decisão judicial “pode ser favorável” e a “problemática ambiental possa vir a ser ultrapassada”. No plano das alternativas, outra possibilidade, adiantada em ocasiões anteriores pelo edil, passa por avançar com a barragem num outro local, preservando o património que é posto em causa com o atual projeto. |
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