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LAMEGO: Natal com artesanato
Célia Fonseca · quarta, 25 de dezembro de 2013 · Continuado A Câmara Municipal de Lamego, em parceria com os artesãos da região iniciou, no dia 7 de dezembro, a 1ª Feira de Artesanato e produtos locais, que se prolongará até ao dia de Natal. |
Feira de artesanato de Lamego |
21988 visitas Nesta época natalícia são vários os emigrantes e visitantes que passam por Lamego para conhecer o que de melhor tem para oferecer esta cidade. Para mostrar o seu melhor artesanato, na avenida principal da cidade decorre uma feira onde se podem saborear licores e compotas caseiras ou também comprar belas prendas de Natal. Esta iniciativa tem como objetivo dinamizar os produtos regionais associados ao espirito natalício, mas também judar uma pessoa gravemente doente, marcando assim esta quadra com um ato de grande solidariedade. Na visita à feira é possível encontrar peças de bijuteria ou roupas para bebés com pequenas decorações e rendas, tudo isto feito à mão. Existem ainda peças exclusivas em barro, quadros pintados à mão que retratam o Douro e as suas paisagens e rochas esculpidas com várias formas. Aos visitantes é também oferecida a possibilidade de provarem e adquirirem iguarias gastronómicas: é o caso dos fumeiros conhecidos nos vários cantos do mundo, bombons, biscoitos e compotas caseiras, acompanhados de saborosos licores regionais. Um artesão que se distingue pela originalidade das suas peças é Alexandre Firmino, mas nem assim as vendas melhoram: “As pessoas não compram como antes. Hoje em dia nada está fácil, muito menos para o artesanato, mas temos de continuar a lutar diariamente”. Apesar disso, vende para colecionadores que lhe compram as peças porque não faz duas iguais e nenhuma delas é pintada para que se distingam de todas as outras, revela Firmino.. As suas peças são adaptadas à cultura da região, essencialmente da arte sacra, e trabalha ao vivo durante a exposição para que as pessoas percebam melhor a sua arte. O presépio que se pode encontrar junto à feira de artesanato parece igual a tantos outros, no entanto destaca-se pelo facto de os animais serem embalsamados. Toda a armação que os envolve foi totalmente feita sem custos: “dentro do contexto da crise, fizemos um presépio sem gastar dinheiro”, salienta João Ribeiro que montou todo o presépio. Quem passa não fica indiferente à essência do presépio e o feedback dos visitantes é positivo. João Ribeiro, também ele artesão, recorda com saudade as feiras de artesanato Covilhanenses e revela vontade de lá voltar. No geral, os expositores sentem-se contentes pelo facto de lhes ter sido dado mais uma oportunidade de promoverem os seus produtos, apesar das vendas não serem como esperavam. Os visitantes dizem que os produtos são apelativos, mas caros, e que o frio da época não ajuda a que passem por lá novamente. |
GeoURBI:
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