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Café Literário recebe José Francisco Viegas
Daniela Morais · quarta, 25 de dezembro de 2013 · O último Café Literário de 2013 contou com a presença do escritor José Francisco Viegas, que presenteou o auditório com uma Troca de Palavras acerca dos seus livros mais conhecidos. |
José Francisco Viegas |
21975 visitas No passado dia 17 de Dezembro, no Café Real Fábrica, ocorreu mais um encontro onde a cultura é o ponto principal. A sessão teve início com Dinis Oliveira, aluno do EPABI, que fez uma pequena atuação de acordeão. Inspirado pela música, Francisco Viegas leu passagens de “Tocava tanto, tanto que morreu de cirrose”, um dos capítulos do seu livro “Colecionador de Erva” onde se fala de acordeonistas. O escritor e organizador dos Cafés Literários, Manuel da Silva Ramos, fez uma breve apresentação da vida e dos livros de José Francisco Viegas, exaltando-lhe várias qualidades. “Considero-o o fundador do romance policial moderno em Portugal, os livros dele não só são romances naturais como têm também uma grande carga de crítica social”, disse. Com 33 livros de diferentes géneros publicados , José Viegas explica o porquê de gostar tanto de escrever. A preguiça, é para ele tida como o motor humano e a vontade de fazer sorrir alguém também o entusiasma. Quando fala de policiais diz em tom de brincadeira que escreve policiais à noite porque tem insónias. "Quero obrigar os outros a tê-las também quando querem ler mais um capítulo do policial.” Já a poesia é vista de uma maneira mais emocional. Um sentimento transcendental, invisível. “Escrevo poesia porque não sou capaz de rezar”, diz Viegas. A boa disposição esteve presente durante todo o encontro e no final teve ainda algum tempo para autografar vários livros e responder a algumas perguntas dos mais curiosos. |
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