A prostituição de rua em Bragança é uma questão explícita e conhecida entre os moradores. Depois da febre das casas de alterne, cresce agora um outro fenómeno: o dos apartamentos. As prostitutas são contactadas pelos clientes através de anúncios de jornais e recebem-nos num quarto arrendado. Atuam por conta própria, fintando as redes de angariação de tráfico ilegal. Para além dos classificados, as novas “meninas” de Bragança percorrem as ruas do centro da cidade, depois da hora do jantar, para angariar clientes.

Muitas delas largaram a profissão aquando do movimento “Mães de Bragança” e do fecho dos bares de alterne em Bragança, outras ficaram pela cidade e continuaram por conta própria tanto em Bragança como em Alcanizes, para onde vão muitos clientes portugueses.

Com o cair da noite, cresce o movimento em redor de um conhecido café em Bragança, do mesmo dono e de portas adjacentes às da pensão onde a prostituição mais acontece nesta cidade.