Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Câmara da Covilhã apresenta orçamento de 43 milhões de euros
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 18 de dezembro de 2013 · O documento foi aprovado com os votos do PS e um vereador do Movimento Acreditar Covilhã |
21956 visitas A Câmara da Covilhã vai ter como orçamento para o próximo ano um valor próximo dos 43 milhões de euros. O valor representa uma redução de 6,2 milhões de euros relativamente a 2013. Aquele que é o primeiro plano de investimentos do actual executivo liderado por Vítor Pereira foi aprovado na reunião de quarta-feira, dia 11, com os votos a favor dos vereadores socialistas e Nelson Silva, do Movimento Acreditar Covilhã (MAC), abstenção dos elementos do PSD e Pedro Farromba, o outro elemento eleito do MAC, e voto contra da CDU. A polémica centrou-se no voto favorável de Nelson Silva, cuja esposa foi recentemente elevada a Chefe de Divisão do Urbanismo. No final da reunião, o eleito pelo Movimento Acreditar Covilhã não quis fazer qualquer comentário sobre a situação, enquanto o presidente da Câmara defendeu o processo. “Trata-se de uma funcionária qualificada do município e é lamentável que se façam leituras injustificadas de algo que não tem a ver uma coisa com a outra”, disse Vítor Pereira. Nelson Silva, por seu turno justifica o voto por se tratar de um orçamento “equilibrado” que tem atenção a áreas como “acção social, sustentabilidade financeira e promoção do emprego”. De acordo com Vítor Pereira, trata-se de uma previsão “realista e rigorosa que se aproxima do que vivemos e esperamos do ano económico”. Dos principais investimentos previstos Vítor Pereira elenca “a recuperação da judiaria, regeneração urbana, construção de parques infantis e beneficiação de estradas”. Destaca ainda que todas as “freguesias estão contempladas”. Quem não acredita que o orçamento seja exequível é José Pinto. O Vereador da CDU classificou o documento como “técnico” que se limita a “copiar os orçamentos anteriores”. Na previsão do membro da Coligação, descrente na capacidade da Câmara de conseguir receitas, espera-se “uma taxa de execução de 30 por cento”. Apesar da abstenção, Joaquim Matias, do PSD, critíca a construção do plano porque “não tem descriminados todos os valores” e “é de difícil leitura”. Considera ainda que as verbas para a protecção civil e acção social são exíguas. Já Pedro Farromba fala de um empolamento de receitas, na medida em que não acredita nos valores previstos na venda de património. Os imóveis municipais apresentados para venda “estão acima dos valores de mercado”. |
GeoURBI:
|