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Projetar, Construir e Experimentar na arquitetura
Irina Candeias · quarta, 4 de dezembro de 2013 · @@y8Xxv Inter-relacionar arquitetura com cinema e música foi o desafio proposto aos alunos de Arquitetura no âmbito da disciplina de Projeto V. |
21961 visitas De 19 a 22 de novembro, no corredor da Faculdade de Engenharia, os ubianos puderam visitar e participar na exposição “Architecture in [e]MOTION”. Esta exibição de trabalhos foi o culminar de quatro sessões de workshop onde participaram maioritariamente alunos do quinto ano do Mestrado Integrado de Arquitetura. O projeto desafiou os alunos a usarem a imaginação, interligando a arquitetura com o cinema e a música. Para o aluno de arquitetura Ricardo Teles, até foi com alguma facilidade que lidaram com essa mistura. "Tentamos de uma forma minimalista reportar a um conceito visual, estético e de interação com o transeunte”, diz. Para além do que é habitual numa exposição de arte, esta teve uma particularidade. O facto de ser feita à escala real para que todos os visitantes pudessem experimentar e evidenciar o sentido da descoberta e emotividade do espaço. Outra particularidade foram os materiais reciclados e de fácil manuseamento utilizados para este projeto, até porque “foi um desafio à criatividade e também uma estratégia, tanto para os alunos, mas também para os professores, de forma a não se gastar demasiado dinheiro”, explica Diogo Couto, aluno de arquitetura. Cada trabalho teve que estabelecer um propósito, através de uma narrativa, um significado ou ação, para a construção de um espaço onde cada pessoa pudesse vivenciar de forma distinta a emoção e o sentido de descoberta. Para Ricardo Teles, este workshop superou as expectativas, porque “iniciativas deste género servem para motivar a criatividade, criando movimento e interação na universidade”. “Architecture in [e]MOTION” estimulou todos os visitantes, mas sobretudo os alunos que fizeram parte deste projeto porque “permite materializar as ideias, algo que não acontece ao longo do curso, ficando sempre pelo papel”, explica Hélio Cardoso, aluno de arquitetura. Este tipo de iniciativas devia ser mais vezes posto em prática, para “ajudar também a melhorar as relações entre os intervenientes”, confessa Hélio Cardoso. |
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