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Covilhanenses reúnem-se para a recuperação da floresta
Letícia Ferreira · quarta, 13 de novembro de 2013 · A caminhada do Dia Mundial da Bolota juntou miúdos e graúdos com o objetivo de recuperar a floresta autóctone. |
Os participantes aderiram entusiasmados a esta iniciativa (Fotografia cedida por Jorge Carecho) |
21969 visitas Com o intuito de semear bolotas na Serra da Estrela, os participantes começaram a reunir por volta das 8h30 do passado dia 10 de novembro junto ao Estádio de futebol Santos Pinto. Quarenta minutos depois, as bolotas já tinham sido distribuídas e todos os participantes sabiam como as semear ao longo do trajeto a percorrer. O grupo iniciou a caminhada em direção à Casa do Guarda Florestal, local onde procederam à semeação de 10 mil bolotas. O bom tempo facilitou o trabalho dos voluntários que percorreram sete quilómetros de caminhos florestais. Ao meio dia a caminhada já tinha acabado. Ana Pardal, uma das participantes, refere que gostou desta atividade e quer repetir. É “uma ideia gira e com fundamento”, diz a professora, pois considera importante a semeação de bolotas para a reconstituição da floresta. Ana acrescenta que, sendo da Covilhã, os incêndios que ocorreram na sua cidade deixaram-na triste, pelo que considera iniciativas como esta fundamentais. Jorge Carecho, professor, organizador da caminhada e responsável pela criação do Dia Mundial da Bolota, em 2009, conta como surgiu a iniciativa: “este ano fui desafiado pela direção da escola a organizar uma caminhada que envolvesse também a população, por isso é que foi organizada em conjunto com a Câmara Municipal.” O organizador menciona que a escolha do trajeto é da responsabilidade de Rui Lopes do Gabinete Florestal da Câmara Municipal da Covilhã. “O tempo estava bom, o trajeto passa numa parte ainda não ardida, felizmente, que tem muitas folhosas, carvalhos, castanheiros. Fizemos a sementeira na parte ardida”, resume o organizador. “Este conjunto de atividades tem muito potencial na educação ambiental e em envolver não só os alunos, mas as famílias e uma comunidade inteira na recuperação do ambiente, sobretudo em zonas queimadas”, salienta Jorge Carecho. Comenta ainda que este ano foi mais fácil as pessoas aderirem porque viram arder a encosta que está próxima da cidade onde moram. Para além da caminhada, a Escola Quinta das Palmeiras organizou uma atividade de orientação destinada apenas aos alunos da escola. Cerca de cem pessoas marcaram presença neste evento que integrou um conjunto de 30 atividades deste género em todo o país. |
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