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Educação Olímpica na UBI
José Costa · quarta, 6 de novembro de 2013 · Educação olímpica, cultura desportiva e história das olimpíadas, foram alguns dos temas abordados na conferência realizada no dia 31 de Outubro de 2013 no Departamento de Ciências de Desporto da UBI, intitulada Jogos Olímpicos / Movimento Olímpico: A Educação Olímpica através dos seus valores. |
Teresa Rocha discursa perante o auditório, composto por alunos de Ciências do Desporto. |
21988 visitas O Departamento de Ciências do Desporto, em conjunto com a Academia Olímpica Portuguesa (AOP), realizaram a conferência sobre a educação olímpica, no âmbito da comemoração dos 150 anos da morte de Pierre de Coubertin. Esta iniciativa insere-se no programa da AOP, que tem como um dos objetivos formar as pessoas com base na educação Olímpica. A conferência foi orientada por Teresa Rocha, membro da AOP e Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Triatlo. A palestra começou com críticas ao desconhecimento dos estudantes de desporto relativamente à educação e cultura olímpicas. "Cada vez mais temos que pensar na formação dos jovens, na introdução de unidades escolares de formação olímpica e na formação de estudos olímpicos nas universidades.”, disse a convidada. Teresa Rocha lançou ainda críticas aos governantes portugueses devido à falta de apoio aos atletas. “Os governantes só pensam nos Jogos Olímpicos em cima do joelho, porque nos anos de preparação esquecem-se que há atletas, treinadores e dirigentes no olímpico. Se não dão as condições necessárias para ter uma presença digna nas Olimpíadas, depois não devem exigir medalhas”. A falta de cultura desportiva em Portugal foi outro dos temas abordados por Teresa Rocha, ao referir que tem esperança na mudança de mentalidade dos desportistas e dos dirigentes: “Quando as pessoas se sentarem conscientemente, falarem sobre o desporto e não pensarem tanto em êxitos, acho que poderemos ter essa consciencialização relativamente à cultura desportiva.” Um dos temas mais controversos foi as diferenças de apoio aos atletas sem qualquer tipo de deficiências comparativamente aos paralímpicos, facto explicado por Teresa Rocha. “Há poucos apoios aos paralímpicos, as marcas têm uma visão de que patrocinar um paralímpico não é dignificar a imagem da empresa”. Na plateia, os alunos de Ciências de Desporto marcaram presença de forma interventiva, revelando algum desconhecimento sobre o tema. É o caso de Luís Mendonça, que ficou agradado com a iniciativa, visto ter sido a primeira vez que teve “um conhecimento mais profundo sobre os Jogos Olímpicos”. |
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