A crise económica de Portugal e Espanha tomou grandes proporções e o único objetivo é encontrar saídas para o momento atual. O orçamento do Estado Português e os cortes salariais foram os pontos de partida para José Manso, Coordenador de Mobilidade de Gestão e Economia: “As perspetivas de crescimento são mínimas, as medidas são negativas e o desemprego é o indicador da emigração”. As instituições de ensino da Península Ibérica estão a preparar jovens com talento, sem lugar no seu país e com esperança na emigração.

“O problema decorre nos últimos seis anos, a entrada no mercado de trabalho torna-se cada vez mais difícil, com economistas a porem em causa a independência financeira de ambos os países”, salientou Martin Sevilla Jiménez na sua primeira intervenção no debate. A União Europeia foi o passaporte para a interação com países do Norte da Europa que vivem numa posição confortável, completou.  
"À margem das relações internacionais, Portugal e Espanha beneficiam com uma união monetária claramente bem conseguida na mobilidade de trabalho e capital", disse o professor universitário de Alicante. "O Estado atual, resultado da situação da zona euro vive acima das suas possibilidades, endivida-se e, as expectativas refletem as discrepâncias dos diferentes países”, referiu Martin Sevilla Jiménez, apontando uma mudança política e a saída do euro como a solução para a crise.

Frederico Leal, aluno finalista do curso de Economia, afirma viver com a esperança de um futuro melhor. “Não ponho de lado a emigração, mas espero que venham tempos melhores e surjam novas oportunidades em Portugal para alcançar o sucesso”. Conclui ainda: “ É com este tipo de iniciativas e o conhecimento de profissionais que podemos singrar profissionalmente e não cometer possíveis erros”.