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Horizonte 2020 dá continuidade ao programa de financiamento europeu
Ângela Oliveira · quarta, 23 de outubro de 2013 · @@y8Xxv O Horizonte 2020 poderá investir anualmente 100 milhões de euros no aparelho científico nacional. Este novo programa-quadro da Comissão Europeia irá apoiar a investigação, a inovação e a competitividade nos países da UE durante o período 2014-2020, e é o sucessor do 7º programa-quadro de investigação e desenvolvimento. |
O novo programa-quadro da Comunidade Europeia orientado para o apoio à investigação através do cofinanciamento de projetos de investigação, inovação e demonstração tem início a 1 de janeiro de 2014. |
21983 visitas O novo Programa-Quadro, ainda em avaliação, já está a ser divulgado pelos Pontos de Contacto Nacional (NCPs), pelos responsáveis por esclarecer a toda a comunidade científica e empresarial com informação sobre o programa “Horizonte 2020”. Filipa Duarte e Joana Camilo, elementos do NCP, referiram que as principais áreas de financiamento serão a saúde, as tecnologias de informação e comunicação, os materiais, a segurança e a energia. Na sessão de esclarecimento sobre o novo instrumento da Comunidade Europeia, realizada na UBI, Joana Camilo, promotora do “Horizonte 2020”, salientou que o programa é orientado por três pilares pragmáticos, “a excelência científica, a liderança industrial e os desafios societais da Europa”. O programa, destinado a financiar a ciência, a inovação e a tecnologia dos países da UE, tem como grande prioridade o emprego dos jovens investigadores, pretendendo “ajudar a Europa a ser competitiva em inovação e investigação”. Filipa Duarte salienta que “é neste momento de crise que se podem encontrar alternativas para a investigação que ajudem a desenvolver a economia nacional, através de mecanismos europeus disponíveis e acessíveis a qualquer instituição que desenvolva investigação”. Financiar a investigação e a inovação das pequenas e médias empresas é também uma das prioridades deste programa-quadro, que segundo Joana Camilo será “um continuar dos esforços europeus para a competitividade das PME já existentes e ajudará a promover a criação de start ups”. O 7º Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, que termina no final deste ano, teve um orçamento global superior a 50 mil milhões de euros. Joana Camilo referiu informalmente que apesar do novo programa ainda não estar finalizado, “os objetivos são ultrapassar os resultados alcançados no anterior programa e por isso a meta de financiamento prevista para Portugal é de 100 milhões de euros por ano”. Até ao momento, as áreas com captação de um maior número de verbas foram os programas de investigação em tecnologias de informação e comunicação, as áreas dos materiais e das novas tecnologias de produção e a investigação em PME. A universidade já tem em curso vários projetos desta natureza, que são para o António Cardoso, vice-reitor para a ligação à comunidade e projetos, uma janela de oportunidades para a academia. O vice-reitor salientou a importância deste programa para a angariação de financiamento europeu, referindo que “permite proporcionar aos investigadores da UBI melhores condições de trabalho e o acesso às redes internacionais de excelência”. O Horizonte 2020, especificamente dirigido “para a libertação de potencial de investigação e inovação das pequenas e médias empresas”, tem sido mais requisitado para a investigação de tecnologias de informação e comunicação e para as novas tecnologias de produção a nível nacional. O início do programa europeu “Horizonte 2020” e o lançamento dos primeiros concursos está previsto para 1 de janeiro de 2014. |
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