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Dívida da Santa Casa aumenta um milhão
Eduardo Alves · quarta, 16 de outubro de 2013 · No último ano os encargos com a banca aumentaram em 1,1 milhões de euros na Santa Casa da Misericórdia da Covilhã. Um passivo que está agora contabilizado em 3,6 milhões e que vai ser gerido por uma comissão administrativa. |
A Santa Casa da Misericórdia da Covilhã está agora com uma comissão de gestão |
21961 visitas A saída de Pedro Paiva da Misericórdia da Covilhã deixa a marca de 1,1 milhões de euros. Segundo a nota agora divulgada pela Diocese da Guarda, que tutela esta instituição, esse foi o montante apurado das contas relativas ao ano transato. Recorde-se que Paiva demitiu-se da provedoria da misericórdia ficando a instituição sem presidente. Uma comissão administrativa, nomeada pelo bispo da Guarda, toma agora rumo aos destinos da santa casa. António Neto Freire, Alberto Alçada Rosa, Jorge Humberto Alvas Saraiva, Paulo Augusto Oliveira, José Afonso Moreira Ayres de Sá, Marai da Graça Guilherme de Almeida Sardinha, Manuel José Santos Silva, Assunção Vaz Patto e Luís Taborda Barata dão corpo a esta comissão que nos últimos dias passou em revista as contas daquela instituição. Segundo a nota agora conhecida, “os encargos financeiros contratualizados com a banca, no valor de 3,6 milhões de euros, aumentaram no ano transato 1,1 milhões de euros”. Na contabilidade analisada o défice financeiro mensal atinge os 86 mil euros. Na nota assinada por Manuel Felício, bispo da Guarda, considera-se esta “uma situação preocupante que afeta direta ou indiretamente cerca de 500 pessoas (utentes e funcionários); a qual vai exigir muita competência e esforço a quem assume a gestão desta santa casa”. É precisamente por isso que, continua o bispo, os membros da comissão de gestão “passam agora a administrar a instituição”. António Neto Freire irá encabeçar este grupo que tem como missão gerir as contas da misericórdia e “criar condições para marcar o ato eleitoral que irá terminar com a situação de exceção em que agora se encontra a misericórdia”, acrescenta o mesmo documento. Manuel Felício acrescenta que “para superar o atual momento difícil que a Misericórdia da Covilhã realmente está a atravessar apela-se à melhor colaboração de funcionários, utentes e irmãos, bem como a outras pessoas de boa vontade, incluindo fornecedores”. O bispo da Guarda lembra que “estamos perante uma instituição que merece a atenção, o carinho e o apoio de todos os covilhanenses, pois nela se revê a vida e a identidade desta cidade e desta região, de forma única, desde há 500 anos a esta parte”. |
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