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Covilhã derruba dragões
Eduardo Alves · quarta, 9 de outubro de 2013 · Um golo ao cair do pano deu uma importante vitória ao Sporting da Covilhã. Um jogo disputado até ao limite onde os Leões da Serra foram mais fortes que o dragões nortenhos. |
O Covilhã conseguiu um resultado expressivo em casa do Porto B (Foto de arquivo) |
21951 visitas Se no final da época a equipa do Covilhã via o seu futuro incerto no que diz respeito à presença na Segunda Liga, depois destes resultados pode começar a planear uma época em que seja possível a promoção. O mais recente jogo é prova disso mesmo, o Sporting da Covilhã viajou até Gaia, para defrontar o líder do campeonato e acabou por arrecadar três preciosos pontos. A formação do Porto B, ainda assim, continua no topo da lista, com 20 pontos, mas a equipa serrana tem 17 pontos e menos um jogo. Foi um jogo disputado do primeiro ao último minuto, com o Covilhã a entrar melhor. Contudo, a equipa serrana, depois de ganhar algum destaque nos dez minutos iniciais, acabou por sofrer um revés. Numa das primeiras jogadas ofensivas da equipa da casa, o Porto chega à vantagem. Bom entendimento entre Pedro Moreira, que cruzou para Ivo. Este transportou a bola e descobriu Tozé na boca da área que rematou de forma precisa para a baliza do Covilhã. Os serranos não baixaram os braços e continuam na luta pelo golo da igualdade. Uma disputa que se fez sobretudo a meio campo. O Porto começava a dar falhas na transposição de bola e os serranos acabaram por assumir o controlo da maior parte das jogadas. Ao longo de meia hora os homens treinados por Chaló mostram porque estão em condições de liderar o campeonato. Frente à formação portista, no terreno visitante, os “leões da serra” tudo fizeram para encontrar o golo. Uma meta atingida em cima do intervalo e através da marcação de um pontapé de canto. A bola é colocada no miolo da área e Rocha salta mais alto, cabeceando como manda a regra e acaba por bater Kadu. Estava feito o empate e reposta alguma justiça no marcador. Refeitos de um embate inicial, os jogadores da casa vieram para o segundo tempo com a intenção de cortar a progressividade dos visitantes, pese embora o facto do Covilhã não querer diminuir o seu ritmo de jogo. Com o mesmo objetivo, as equipas lutaram muito para tentar encontrar o golo da vantagem. O Porto acabaria por construir a primeira jogada digna de registo. Pedro Moreira voltou a fazer estragos junto à defesa serrana e acaba por levar a bola até Kleber que, de cabeça, tenta bater o guardião serrano. Taborda, em tarde inspirada, desvia a bola que ainda toca na barra. Os homens treinados por Chaló quiseram responder da melhor forma à provocação e acabaram mesmo por introduzir a bola na baliza adversaria. O árbitro da partida invalidou o golo e o marcador voltou a ficar empatado a uma bola. A jogada foi confusa, mas menos caricata não deixou de ser a atuação e decisão da equipa de arbitragem. O guarda redes portista deixa cair a bola, depois de a ter em seu poder, Gui, de forma perspicaz, aproveita o deslize a faz o segundo golo do Covilhã. A marcação é validada para grandes protestos dos jogadores da casa. Passada a confusão inicial e consultado o quarto árbitro o juiz da partida volta atrás e anula o golo dizendo que o guarda redes tinha sofrido falta. Mas a vontade de ganhar estava cada vez mais firmada e os serranos não quiseram abandonar o Estádio Jorge Sampaio, em Gaia, sem os três pontos. Nos restantes minutos procuraram por diversos meios o golo da vitória que só chegaria já no período de descontos. Edgar conseguiu ler bem a jogada e colocar-se em posição privilegiada para receber o passe Carlos Manuel que, nos últimos momentos do jogo, cruza para a cabeça do companheiro. Novamente num remate bem colocado, o Covilhã marca e chega à vantagem. |
GeoURBI:
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