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Formação de quadros para a PT começa na UBI
Eduardo Alves · quarta, 2 de outubro de 2013 · @@y8Xxv Um conjunto de 15 pessoas faz parte do primeiro grupo de alunos da nova pós graduação na área das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). O início das atividades letivas foi assinalado esta semana com a presença de responsáveis da Portugal Telecom que reiteraram a integração dos formandos nos quadros da telefónica. |
Na apresentação deste novo curso, a PT confirmou a intenção de contratar diversos alunos para os quadros da empresa |
21967 visitas Igor Rosa conhece bem as salas e os anfiteatros da Universidade da Beira Interior. Nos últimos três anos frequentou na academia beirã a licenciatura em Tecnologias e Sistemas da Informação. Um curso que lhe permitiu ter já algum contacto com o mundo do trabalho, mas que, acima de tudo, abriu portas à mais recente pós-graduação na área do “cloud computing”. Este licenciado foi uma das 15 pessoas selecionadas para a mais recente aposta formativa da Universidade da Beira Interior. Trata-se de uma pós-graduação na área das TIC que está pensada em absoluto para as mais recentes estruturas tecnológicas, como é o caso do Data Center que a Portugal Telecom abriu recentemente na cidade da Covilhã. Esta formação surge de um acordo entre a academia beirã, a Portugal Telecom e a Syone e representa, para os membros da instituição de ensino superior, um exemplo de interligação entre as entidades regionais. Captar e formar futuros técnicos especializados na área de Tecnologias de Informação e Serviços Cloud para o Pólo Tecnológico do Grupo PT é o objetivo desta pós-graduação que terá a duração de 11 meses. O curso será composto por dois semestres, sendo o primeiro semestre letivo e o outro prático, constituído por um estágio remunerado no Datacenter da PT na Covilhã. Na apresentação desta nova atividade esteve António Fidalgo, reitor da UBI e Salas Pires, diretor do Data Center da PT na Covilhã. Para o reitor da UBI, “esta é uma das mais importantes formações que temos agora em parceria com outra entidade. As novas tecnologias, que servem as mais variadas áreas, passam pela cloud”. “Este curso, numa área como esta, vai colocá-los numa posição única, em termos empresariais. Aos que foram escolhidos desejo as maiores felicidades e votos que demonstrem que são realmente bons naquilo que fazem e que tentem ir mais longe do que esta própria formação”, sublinha António Fidalgo. Através deste tipo de consórcio, “esperamos que as empresas e a UBI tenham aqui uma porta para o sucesso e para o desenvolvimento da região. Estas atividades com o arranque do data center, este tipo de formações, representam um ponto de viragem nos destinos da região. Com todos estes parceiros, com estas estruturas, a Beira Interior tem uma oportunidade que precisa de agarrar”, acredita Fidalgo. Já para Salas Pires, o grande desafio passa agora para os alunos “que esperamos estarem à altura do desafio, ter alunos dedicados e esforçados, nós vamos ser exigentes na qualificação, no curso e na formação e também na forma como se dedicam. Tudo isto porque estes alunos estão à frente da formação nesta área. Esta pós-graduação, em termos de formação, de currículo e de acesso à industria na qual os seus formandos se vão inserir profissionalmente, está muito à frente de tudo o que é praticado até aqui. Na área das Tecnologias da Informação e Comunicação, que tenha conhecimento, não há uma formação em cloud computing que responda às necessidades das empresas, tal como esta formação, e isso para estes alunos é uma vantagem competitiva fantástica”. Para este responsável da telefónica portuguesa, a relação com a UBI é para crescer, até porque, “não nos devemos limitar à área das tecnologias da informação e alargar à comunicação, ao marketing, à economia e outros. Presumo que aqui seja necessário reformular alguns currículos e repensar áreas mais em torno do que é a nova sociedade digital e a nova economia digital”. Joel Rodrigues, docente do Departamento de Informática da UBI e um dos responsáveis por esta formação indica que “os estudantes vão ter uma ligação muito direta às tecnologias e à estrutura da Portugal Telecom, bem como às práticas de trabalho desta infraestrutura”. O docente acrescenta ainda que “na fase de candidatura tivemos cerca de dez vezes mais candidatos (143) que o número de vagas (15)”, sendo o público-alvo licenciados ou mestres com competências em tecnologias da informação e comunicação, não se restringindo à área informática. Atenta ao mundo empresarial, a UBI acompanha o estado de arte ao nível do desenvolvimento científico e tecnológico e responde à necessidade de quadros para a maior empresa nacional de telecomunicações. Para além da PT, o consórcio integra ainda a Syone, uma empresa tecnológica dedicada a projetos de otimização de sistemas e negócios. |
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