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Academia consegue mais alunos
Eduardo Alves · quarta, 2 de outubro de 2013 · @@y8Xxv A segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior trouxe para a Universidade da Beira Interior mais 363 alunos. Num segundo momento de entrada na universidade, a academia beirã consegue preencher grande parte dos seus cursos. A área das Engenharias voltou a ser a menos procurada. |
Nesta segunda fase de colocações, a UBI conseguiu 363 novos alunos |
21965 visitas Na segunda fase de entrada de novos alunos para as academias, a Universidade da Beira Interior viu grande parte da sua oferta ser preenchida na totalidade. De entre os cursos que conseguiram mais alunos, destaque para a Engenharia Informática, que acabou assim por compensar um primeiro momento de reduzida procura. Já no caso da Engenharia Civil, voltou a não ter qualquer aluno. As vagas que sobram agora deste concurso nacional vão ser disponibilizadas para uma terceira fase, com a seleção dos alunos a decorrer na própria instituição. Dos 28 cursos que abriram vagas para esta fase de seleção, 14 deles conseguiram completar totalmente as vagas disponibilizadas e dois acabaram por ficar apenas com uma vaga por completar. Ao todo, a UBI recebe mais 363 alunos nesta fase que encerra a escolha em termos nacionais. Segue-se agora um terceiro concurso, com as vagas sobrantes, realizado já pelas diferentes academias. Para já, a instituição beirã deverá colocar 307 lugares à disposição dos interessados. Desta feita, Química Medicinal, com 33 vagas não teve alunos ficando assim todos os lugares disponíveis para uma terceira fase. Já Engenharia Aeronáutica tem mais 13 novos alunos ocupando todas as vagas nesta fase com o último aluno a entrar com 14,4 valores. Bioquímica tem mais dez novos alunos, com o último ingresso a ser feito com 11,8 valores, ficam para uma terceira fase seis vagas disponíveis. Biotecnologia ocupou todas as nove vagas com o último aluno a ter uma nota de ingresso de 12,6 valores. Ciência Política e Relações Internacionais tem também 16 novos alunos, ocupando todas as vagas desta fase com o último estudante a ingressar neste curso com uma nota de 11,9 valores. Já Ciências da Comunicação fez também o pleno e tem agora mais 16 alunos com o último a ter uma nota de acesso de 13,2 valores. Ciências da Cultura conseguiu mais nove alunos, com o último a ingressar com uma média de dez valores. Ficam para a terceira fase, no caso desta nova formação da UBI, três vagas,. Cinema viu ocupadas as 20 vagas disponibilizadas com o último aluno colocado a ter uma nota de 10,9 valores. Design de Moda ocupou as 18 vagas que tinha abertas com o último aluno a ingressar com 12,5 valores. Já Design Industrial tem mais 17 novos alunos ficando apenas uma vaga disponível para a fase posterior. O último colocado tem uma nota de acesso de 10,8 valores. Em Design Multimédia, as sete vagas foram preenchidas e o último colocado entrou com uma nota de 13,5 valores. Economia viu as 29 vagas serem preenchidas e o último aluno entrou com uma nota média de 12,3 valores. Engenharia Eletromecânica tem sete novos alunos e deixa por preencher 31 lugares. O último aluno a ingressar nesta formação tem uma média de 12,4 valores. Engenharia Eletrotécnica e de Computadores teve apenas um aluno interessado nas 32 vagas disponibilizadas. A nota de acesso foi de 12,4 valores e ficam para uma terceira fase 31 lugares disponíveis. Já Engenharia Informática conseguiu o melhor resultado na UBI, na segunda fase de acesso, com 39 novos alunos, ficando por preencher cinco lugares. A nota do último ingresso foi de 10,9 valores. Gestão preencheu todas as 18 vagas a concurso com o último aluno a entrar com uma nota de 13 valores. No caso de Marketing há dez novos alunos, com o último a ingressar com uma média de dez valores. Ficam por ocupar 24 lugares. Em Optometria – Ciências da Visão, há agora mais sete estudantes, com o último a entrar com a nota de 11,4 valores. Para a terceira fase este curso disponibiliza 21 lugares. Em Psicologia, os nove lugares foram preenchidos na totalidade, com o último aluno a ingressar com a nota média de 14 valores. Sociologia também fez o pleno e ocupou todas as suas 14 vagas a concurso, com o último aluno a ingressar com 11,6 valores. Tecnologias e Sistemas de Informação tem mais três alunos e fica com 31 vagas por preencher. O último colocado tem uma média de 11,1 valores. Em Arquitetura há 22 novos alunos, ficando 15 vagas disponíveis para a terceira fase. O último a ingressar neste curso tem uma nota de 11,5 valores. Em Ciências Biomédicas há 20 novos alunos ficando apenas por preencher uma vaga. O último ingresso foi registado com uma nota de 11,4 valores. Engenharia Civil voltou a não ter qualquer interessado, pelo que as 59 vagas ficaram por preencher. Ciências Farmacêuticas preencheu as 15 vagas disponíveis com a nota de ingresso a ficar nos 14,5 valores. Bioengenharia teve a procura de quatro alunos ficando 23 lugares para a terceira fase. O último a ser colocado tem uma nota de 11,6 valores. Já Ciências do Desporto tem mais 15 alunos, com o 12,4 valores. com uma nota de lunos, com o valores. Bioengenharia teve a procura de quatro alunos ficando 23 lugares para a teúltimo a entrar com uma nota de 12,4 valores. Medicina tem mais nove alunos e registou a média mais alta de acesso, 18,2 valores. Por último, Estudos Portugueses e Espanhóis tem seis novos alunos ficando para a terceira fase 23 lugares por preencher. O último ingresso tem uma nota de dez valores. “Considerando a perda geral na captação de alunos por parte das instituições de ensino superior, estou bastante satisfeito com os resultados da UBI. A segunda fase está dentro das expectativas, esperando agora que todos os colocados se matriculem. Isto porque há sempre um diferencial entre colocados e matriculados. Por exemplo, em relação a 2012 a primeira fase teve maior número de colocados mas foi inferior em matriculados” sublinha António Fidalgo, reitor da UBI. Quanto à falta de alunos em alguns cursos, nomeadamente nas Engenharias, “é um problema a nível nacional”, diz o reitor. Nesse sentido, também a UBI se associou à Ordem dos Engenheiros, que está a organizar uma conferência para averiguar precisamente a questão da falta de alunos nas universidades. “Penso que tudo isto tem a ver com o sistema de ensino, com a alteração muito rápida de certas áreas e ao nível da formação básica. Hoje em dia qualquer curso de Engenharia exige as provas de Matemática e Físico-Química e isso condiciona bastante o acesso de novos alunos”, aponta o reitor. No caso da Engenharia Civil da UBI “há que trabalhar a médio prazo, há uma grande preocupação mas temos de verificar que um departamento é uma unidade científico pedagógico de investigação e de ensino que leva muito tempo a construir, as oscilações, pelo contrário, podem ser muito rápidas. Se há cinco anos alguém dissesse que o curso de Engenharia Civil na UBI não iria ter gente, ninguém acreditaria porque este era o curso que tinha mais gente e as pessoas esquecem isso. Em cinco anos tivemos uma revolução total e não quer dizer que daqui a cinco anos não tenhamos o cenário diferente. As universidades não podem andar ao sabor dessas oscilações porque as unidades científico pedagógicas são unidades que levam muito tempo a construir”, diz Fidalgo. |
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