Da antiga pista do Aeródromo da Covilhã já nada resta. Agora, toda a vasta zona daquela estrutura aeroportuária foi transformada num novo espaço de ligação e comunicação com novas paragens, não por aeronaves, mas por transmissão de dados. Para tal, a PT investiu 90 milhões de euros na construção do mais avançado centro de dados do mundo.

Ao longo de dois anos muito se transformou nos cerca de 75 mil metros quadrados de terreno do antigo aeródromo. Num espaço onde seria possível colocar 340 courts de tnis e dez campos de futebol, nasceu agora de armazenamento de 30 Petabites. meira vez no mundo, a dimensos quadrados nimporténis e dez campos de futebol, nasceu agora o novo data center da PT. Uma estrutura que vai criar 1400 postos de trabalho diretos e indiretos. Trabalho esse que vai girar em torno do primeiro de quatro cubos de betão e aço que servem de caixa forte para os servidores de alojamento de dados. Para já, o complexo tem um primeiro bloco com 55 metros por 55 metros e 33 metro de altura. Um gigante de betão com três pisos que suporta 50 mil servidores arrumados em 260 bastidores, dispostos em seis salas de 520 metros quadrados, cada. Um conjunto que representa uma capacidade de armazenamento de 30 Petabytes e uma capacidade de interligação de 100 Gbps. Todo o complexo representa um exercício de engenharia da mais elevada complexidade. Isto porque, no caso destas salas de servidores, o espaço apresenta-se amplo e os 520 metros quadrados não têm qualquer tipo de barreira ou pilar no seu meio, para além da tecnologia de arrefecimento destes espaços que foi aqui levada pela primeira vez no mundo, a dimensões tão grandes.

Para apoiar todo o complexo está também edificada uma central fotovoltaica com 1610 painéis solares responsável pela produção de 30 por cento da energia dispendida. Com recurso à tecnologia free cooling, em cerca de 99 por cento do ano não serão necessários outros aparelhos para arrefecimento das instalações. Um complexo pensado ao pormenor com a maior eficiência energética possível, que passa inclusive pelo aproveitamento das água pluviais para outras funções na estrutura. Todas estas soluções foram já distinguidas com duas certificações LEED. Um jardim com 600 árvores autóctones. Em caso de falha de energia da rede elétrica, os 12 geradores instalados no complexo servem de fonte de energia, caso estes fossem colocados em funcionamento simultâneo conseguiriam dar resposta às necessidades de uma cidade com 100 mil habitantes. Para abastecer estes motores foi instalado um depósito de 80 mil litros de combustível. 

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