A galeria de exposições “Tinturaria”, recebe até 29 de setembro uma mostra de pintura da autoria de Jair Cardoso. O pintor é natural de Porto Alegre, no Brasil, formado em arquitetura assume-se apaixonado pelas artes plásticas desde cedo.

Em Lisboa, onde vive atualmente, o artista fez prosseguir a pintura, inspirado pela capital. Tendo um conjunto de trabalhos que vão desde o desenho até à escultura, é na pintura que Jair Cardoso tem experimentado texturas, volumes, sombreados, cores e movimentos.

A mostra agora patente na Covilhã está inserida na vertente “Nova Figuração Narrativa”, onde o autor coloca as suas vivências e o seu imaginário em figuras elaboradas e baseadas em histórias. Paralelamente compõe retratos numa técnica minuciosa e realista.

Já na Casa dos Magistrados, “Setembro na Covilhã” é o título da mostra de Sandra Duarte. Patente ao público até ao próximo dia 30 de setembro, está um conjunto de obras de cerâmica e vidro.

Sandra Duarte frequentou a Faculdade de Belas Artes de Lisboa, fez cursos de cerâmica e vidro em Coimbra, joalharia em Gondomar e vidro em Barcelona. Realizou várias exposições colectivas e individuais, possuindo peças em vários museus nacionais e internacionais, como o Museu do Brinquedo em Sintra, Museu de Arte Popular em Pombal, Serralves e no Corning Museum em Nova Iorque. Participou em inúmeras feiras de artesanato, tais como a Feira Internacional de Artesanato, em Lisboa, a Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde ou a Fatacil, em Lagoa. As suas peças encontram-se espalhadas por várias lojas da especialidade.

Por último, a Biblioteca Municipal da Covilhã, com uma mostra sobre o neo-realismo em Portugal. Na última exposição quadrimestral do ano 2013, apresenta-se a corrente artística neo-realista, contextualizada com a época histórica em que surgiu, dando enfoque a nomes da nossa literatura, como Alves Redol, Manuel da Fonseca, Afonso Ribeiro, Sidónio Muralha e Armindo Rodrigues, passando pela pintura com Lima de Freitas ou Júlio Pomar.

Tratando-se de uma corrente artística que teve início em meados do século XX, época de crise em Portugal, esta exposição pretende apresentar aos nossos visitantes a importância que o neo-realismo teve para o desenvolvimento de um país e para a mudança de mentalidades a todos os níveis.