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Erasmus com menos apoio
Eduardo Alves · quarta, 7 de agosto de 2013 · @@y8Xxv A academia é palco de mais um curso de Língua Portuguesa para estrangeiros. Esta formação que decorre ao longo de todo o mês de agosto conta com 17 participantes que vão posteriormente frequentar várias instituições de ensino superior ao brigo do programa Erasmus. |
A academia acolhe este ano 17 alunos num curso de língua portuguesa |
21971 visitas São menos alunos e são menos os apoios dados às instituições que promovem os cursos intensivos de língua portuguesa para estudantes Erasmus. A Universidade da Beira Interior acolhe, ao longo do mês de agosto, 17 estudantes de instituições europeias, que escolheram a academia beirã, como primeira hipótese entre as várias academias que ofereciam este curso. Contudo, os fundos destinados a este tipo de atividade e também ao próprio programa de mobilidade jovem, denominado “Erasmus”, estão a decrescer. No que diz respeito ao curso intensivo de português, “no próximo quadro comunitário de apoio que irá de 2014 até 2020, não estão contempladas verbas para estas formações”, esclarece Rita Carrilho. Há vários anos responsável pela formação em língua portuguesa dos jovens que chegam à Covilhã ao abrigo do programa Erasmus, a docente mostra alguma apreensão relativamente ao apoio de fundos comunitários a este tipo de iniciativa. “Neste momento vamos ter 17 alunos oriundos de várias universidades e vários países. Para estas vagas tivemos 74 candidaturas, pelo que os estudantes que agora começam as suas atividades estão aqui porque escolheram em primeira opção a UBI. O corte do número de bolsas não tem a ver com as universidades, pelo que a diminuição das políticas de apoio ao programa de aprendizagem ao longo da vida tem vindo a forçar as instituições a uma redução do número de participantes. Para além do mais houve também um aumento de instituições que oferecem estes cursos de formação intensivos, pelo que, para existir uma distribuição minimamente certa das verbas, estas acabam por diminuir para as instituições que tinham já estas iniciativas há mais anos”, sublinha. Este tipo de formação acaba por ser muito mais abrangente que um curso de português. O conjunto de atividades culturais, de visita a localidades históricas, de contacto com a população “faz com que os estudantes estrangeiros tenham um maior contacto e conhecimento do País e das suas gentes, no seu todo, desde a língua, aos modos de vida, às expressões culturais, à história, etc.”, acrescenta Rita Carrilho. Para que este programa não deixe de existir, várias universidades europeias estão a tentar concertar formas de ação para mostrar às entidades comunitárias a importância da realização destes programas. |
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