Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
UBI de olhos postos na comunidade
Eduardo Alves · quarta, 28 de agosto de 2013 · @@y8Xxv É um dos projetos mais visíveis do UBIMedical e tem entre os seus fundamentos, o serviço direto à comunidade e a prestação de cuidados primário de visão gratuitos. O rastreio à retinopatia diabética, que está a decorrer de forma temporária nas instalações da Faculdade de Ciências da Saúde visa controlar o efeito da diabetes na visão dos cidadãos. |
Os exames à retina estão a ser feitos na Faculdade de Ciências da Saúde |
21959 visitas Depois de uma semana preenchida com aulas, apoio pedagógico e orientação de trabalhos científicos, um conjunto de docentes do Departamento de Física da Faculdade de Ciências, ligados aos cursos de 1º e 2 ciclos de Optometria – Ciências da Visão e que são também membros do grupo de investigação em Óptica, Optometria e Ciências da Visão da Unidade de Detecção Remota da Universidade da Beira Interior, encontra ainda tempo para, de forma totalmente voluntária, realizar rastreios visuais a cidadãos que sejam portadores da diabetes. Esta iniciativa surge na sequência do programa Inovida, no âmbito dos fundos “Mais Centro”. A parceira que junta agora o Centro de Óptica da UBI, a Faculdade de Ciências da Saúde e a Faculdade de Ciências espelha um dos objetivos centrais da nova estrutura da academia, a prestação de cuidados de saúde à população. Foi precisamente com fundos destes programa científico que foram adquiridos diversos equipamentos que permitem a realização destes exames. A funcionar de forma provisória na Faculdade de Ciências da Saúde, o projeto irá passar para as instalações do UBIMedical dentro de alguns meses. Para já, os gabinetes próximos do Hospital Pêro da Covilhã receberam 150 pacientes vindos de toda a Cova da Beira. A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro que coordena o rastreio, através dos Centros de Saúde de Belmonte, Covilhã e Fundão, tem vindo a encaminhar os casos mais prementes para este rastreio. Paulo Fiadeiro, um dos docentes envolvidos nesta iniciativa explica que “o rastreio está indicado para os diabéticos que têm problemas de visão. O que estamos aqui a avaliar é a visão dessas pessoas e a patologia associada que é a retinopatia diabética”. Tudo isto realizado de forma voluntária pelos docentes e gratuita para os utentes deste serviço. No âmbito deste programa de apoio à comunidade foram adquiridos diversos equipamentos que permitem a realizaestaçtotalmente voluntoram adquiridos equipamentos “que nos possibilitam fazer exames ao fundo do olho, que nos permitem avaliar o estado da retina e tirar imagens dessa mesma zona, através de um Retinógrafo não midriático. Para além da medição da acuidade visual, temos também um Aberrómetro global que nos permite avaliar as aberrações dos meios oculares no que diz respeito à córnea e ao cristalino, um Bio-microscópio digital que nos permite fazer uma avaliação da lágrima e da transparência dos meios oculares (existência ou não de cataratas e de outras patologias que podem degradar a visão), e um Campimetro/Perimetro computorizado para avaliação dos campos visuais. São gabinetes completos de exames de visão e outros de exames complementares que nos permitem avaliar da melhor maneira o estado de saúde da visão das pessoas”, informa Paulo Fiadeiro. Durante dois dias da semana, um par de salas na Faculdade de Ciências da Saúde abre as suas portas e passa em revista o fundo do olho da população. Um rastreio indicado para toda a população que sofre de diabetes e que pode ajudar no combate a esta doença. Para já, estão identificados cerca de seis mil casos em toda a Cova da Beira, sendo que metade destes são situações de maior preocupação. Os dados recolhidos no âmbito deste rastreio, e que irão fazer parte de uma base de dados a criar no UBIMedical, são posteriormente enviados para Coimbra, onde especialistas nesta área elaboram relatórios clínicos que acabam por ser disponibilidades aos profissionais de saúde que acompanham pessoalmente os utentes deste serviço. |
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