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Futuro da educação apontado em tese
Eduardo Alves · quarta, 21 de agosto de 2013 · @@y8Xxv Dar alguns contributos para a forma como se deve organizar a escola nos próximos tempos foi o objetivo principal de uma tese de doutoramento, na área da educação, apresentada na UBI. |
Um trabalho académico que fala sobre o futuro da escola |
21945 visitas Rogério Afonso Ferreira Monteiro é o autor do trabalho que agora foi apresentado na Universidade da Beira Interior com o título “Sobre a Escola Básica e Secundária para a Educação do Futuro”. Um trabalho, que segundo o seu autor, se deve ao facto “da escola atual se encontrar num processo de globalização desregulado e ser vítima de um processo de desinstitucionalização em que o mundo é cada vez mais feito por indivíduos “autarquia”, em que tudo podem e nada podem, sem que as instituições se possam responsabilizar com aquilo que é o contrato social com o cidadão”. Nesse sentido, este trabalho apresenta um esboço de uma escola básica e secundária “para a educação do futuro”, acrescenta, tendo em conta também que “a educação é basicamente uma relação triangular aprendente e cidadã planetária com base na tríade “família-escola-aluno” onde o encarregado de educação tem aqui uma responsabilidade enorme na medida em que fazendo parte do vértice família, está no centro da relação da díade família-escola e da díade escola-aluno e tem de estar atento ao facto de que a educação e a escola ser um espaço de materialização pedagógica da família planetária organizada”. Para Rogério Monteiro, “a escola terá de ser um espaço de materialização pedagógica da família planetária organizada. Isto é, cada um de nós deve ser um membro com consciência executiva de que faz parte de uma família planetária organizada. Isto para atingirmos uma tal racionalidade no compromisso que não é mais do que a possibilidade de mais sustentabilidade e a possibilidade de mais humanidade, no fundo, todo este estudo aponta para estes factos. Este é um trabalho bastante inovador porque apresenta um esboço de escola baseado em alguns conceitos estruturantes como a formação inicial dos docentes”. Uma prova que teve como júri Daniel dos Santos Pinto Serrão, professor catedrático jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade do porto, Manuel Joaquim da Silva Loureiro, professor catedrático da universidade da Beira Interior, Luís Miguel dos Santos Sebastião, professor auxiliar da Universidade de Évora, Maria Luísa Frazão Rodrigues Branco, professora auxiliar da Universidade da Beira Interior e João Carlos Pereira Caramelo, professor auxiliar da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. |