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Provas de agregação apontam o conceito de valor
Eduardo Alves · quarta, 31 de julho de 2013 · @@y8Xxv As mais recentes provas de agregação apresentadas na Universidade da Beira Interior apontam algumas pistas sobre o valor do cliente, em marketing. Uma linha teórica que está agora em evolução e serviu de base ao seminário apresentado. |
Helena Alves, autora do seminário apresentado, com o júri das provas |
21971 visitas “O conceito de valor em marketing” foi o título da lição apresentada por Helena Maria Baptista Alves, no âmbito das suas provas de agregação. Um ato académico que contou ainda com a apresentação e apreciação do relatório da unidade curricular “Marketing Público, não lucrativo e social”, e pela apreciação e discussão do curriculum vitae da docente da academia. Segundo a autora desta lição, estas provas versaram essencialmente “sobre o conceito de valor em marketing onde se aborda uma perspetiva mais tradicional da avaliação do valor com uma perspetiva mais recente baseada na cocriação de valor. Esta é uma abordagem relativamente polémica e está agora a começar a ganhar relevância conceptual”. A escolha do tema surge na linha de investigação de Helena Alves. Segundo a doente da UBI, “esta é uma área na qual tenho trabalhado, para além da qualidade de serviços, satisfação do cliente, entre outras que estão interligadas com o valor. Desta perspetiva vemos o cliente como um integrador de recursos, como uma pessoa capaz de ter conhecimentos e habilidades que são importantíssimas para criar valor para ele próprio e que até aqui não se via, o ponto de partida era o de que o consumidor era um agente passivo que apenas adquiria produtos e serviços que supostamente já vinha com valor integrado, aqui não”. Segundo a perspetiva agora apresentada “o consumidor é um ser com muitos recursos e muitas capacidades capaz de criar, por si só, valor e nesse sentido as empresas não criam valor, mas fazer isso sim, proposições de valor que são concretizadas pelo consumidor. Esta é uma ideia muito recente e daí que seja muito inovador para as empresas. É bom academicamente porque acabamos por incorporar novas perspetivas nos alunos”, confessa. As provas tiveram como júri Minoo Fahrangmehr, professora catedrática da Universidade do Minho, Joaquim José Borges Gouveia, professor catedrático da Universidade de Aveiro, Mário Lino Barata Raposo, professor catedrático da Universidade da Beira Interior, Paulo Miguel Rasquinho Ferreira Rita, professor catedrático do Instituto Universitário de Lisboa, Avelino Miguel da Mota de Pina e Cunha, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Lisboa e João José Quelhas Mesquita Mota, professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. |
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