A academia volta a oferecer 1295 vagas, distribuídas nas suas formações de base, entre licenciaturas e mestrados integrados. A Direção Geral do Ensino Superior já divulgou a lista de lugares e os respetivos cursos em que estes se distribuem. Poucas sãos as universidades onde se regista a manutenção de lugares.

No caso da instituição beirã, os destaques para o próximo ano letivo estão na redução de vagas no curso de Engenharia Civil, uma situação que se verifica em quase todas as instituições que oferecem este curso, no aparecimento da licenciatura em Ciências da Cultura, que acaba por ficar com as vagas libertadas pelo anterior curso de Filosofia e na continuidade das 140 vagas em Medicina, curso com maior número de ingressos. A academia tem então a funcionar 24 licenciaturas e cinco mestrados integrados.

No que respeita à distribuição das vagas pelos vários cursos, Arquitetura, tem 65 lugares; Ciências Farmacêuticas, 50; Engenharia Aeronáutica, 40; Engenharia Civil, 50 e Medicina, 140, isto no que respeita a mestrados integrados. Já no caso das licenciaturas, Bioengenharia tem 30 vagas; Bioquímica, 35; Biotecnologia, 35;  Ciência Política e Relações Internacionais, 32; Ciências Biomédicas, 55; Ciências da Comunicação, 45; Ciências da Cultura, 20; Ciências do Desporto, 57; Cinema, 40; Design de Moda, 40; Design Industrial, 35; Design Multimédia, 40; Economia, 45; Engenharia Eletromecânica, 40; Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, 30; Engenharia Informática, 60; Estudos Portugueses e Espanhóis, 35; Gestão, 57; Marketing, 33; Optometria – Ciências da Visão, 45; Psicologia, 45; Química Medicinal, 30; Sociologia, 36 e Tecnologias e Sistemas da Informação, 30.

Este ano, as instituições de ensino superior, em Portugal, oferecem um total de 51461 vagas. Lugares distribuídos pelos cursos ministrados em universidades e politécnicos. Um número que confirma a tendência de queda no que diz respeito a novas vagas no superior, menos 837 que no ano letivo 2012/2013. Cifras que mostram ainda o encerramento de 40 cursos e uma diminuição significativa no que diz respeito às formações em Engenharia Civil. Segundo o Ministério da Educação, a quebra da procura, por parte de novos alunos e as novas regras para a atribuição de vagas nos diferentes cursos oferecidos pelas instituições de ensino são os dois principais fatores que levam a esta diminuição de vagas.