As noites do PechaKucha surgiram originalmente em 2003 na cidade Japonesa de Tóquio, tendo como fundadores Astrid Klein e Mark Dytham. O evento destinado a pessoas empreendedoras e criativas pretende juntar as suas ideias, projetos, experiências pessoais no formato de apresentação de 20 x 20.
Na cidade do Fundão, o PechaKucha já conta com a segunda edição e tem como organizadores o atelier Pedro Novo Arquitetos e a Câmara Municipal do Fundão. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Fernandes, afirmou que “o primeiro evento foi uma inspiração”, levando mais uma vez os participantes a encherem a antiga praça da cidade.
De todas as áreas desde a arquitetura, design, moda, à ilustração entre outras, os participantes deram a conhecer os seus sonhos, experiências e trabalhos neste formato mais informal. Através das imagens, Igor Costa definiu-se como o “vendedor de sonhos” apresentando seis projetos das zonas da Covilhã e do Fundão. Também Vanda Seixas apresentou o seu projeto “Blasfémia Frutaria Lounge”. A jovem licenciada em design escolheu o nome “blasfémia por ser um nome português e ser provocador”, afirmando também que tem como objetivo “seduzir as pessoas”.
Enquanto Luís Monteiro reforçou a importância da “liderança, autonomia e trabalho de equipa”, Filipe Carvalho falou em “empreendedorismo” como forma de “tornar um produto rentável”.
“Partilho os livros em espaços públicos para serem encontrados”, afirmou Rita Correia, ilustradora freelancer. Noutra vertente distinta, Valter Fernandes, em representação pela empresa Roca afirmou que “a água é fundamental, não sendo usada por vezes de forma racional”, apresentando assim um projeto inovador baseado na sustentabilidade.
Joana Moreira esteve presente no evento e referiu que “é bastante importante conhecer histórias de sucesso no interior e que são estes exemplos que nos ajudam a perceber que podemos fazer sempre mais e melhor”.