Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
As nossas propostas são para cumprir
Eduardo Alves · quarta, 3 de julho de 2013 · O secretário Geral do Partido Comunista Português esteve mais uma vez na vila do Tortosendo. Jerónimo de Sousa, desta vez, visitou o centro de trabalho daquela estrutura política, na vila operária e apresentou candidatos para as próximas autárquicas. |
Jerónimo de Sousa apresentou alguns dos candidatos da CDU às autárquicas |
21948 visitas A Rua Nova dos Olivais, em pleno centro da vila do Tortosendo, encheu-se de gente. Militantes e simpatizantes com as ideias da CDU quiseram marcar presença em mais uma festa comício com a presença de Jerónimo de Sousa. Os papelinhos coloridos, a sardinha assada e a cerveja fresca que tentavam minimizar as altas temperaturas da tarde do passado sábado 29, conferiam ao momento, um ambiente de festa. Mas foi um discurso “com uma mensagem muito séria”, aquele que Jerónimo de Sousa apresentou na “vila operária”. O responsável máximo pelo PCP começou por lembrar que está em marcha “uma política de delapidação do País”. Jerónimo adianta que “a situação atual é muito difícil, o governo que tem dois anos está a destruir o País”. A contrastar com o cenário de festa numa das vilas onde o PCP tem tido maior dinâmica, o responsável máximo pelo partido lembra que “hoje Portugal é um País mais pobre, com mais desemprego, com mais injustiças, com mais dívida e défice. Isto significa que estamos piores”. A juntar a tudo isto, Jerónimo alerta que os responsáveis pelo governo social-democrata “já têm em preparação um segundo assalto a todos nós, para sacar mais 4 mil e 700 milhões de euros”. Contra toda esta política, o PCP não compreende “como é possível dizerem que não há dinheiro para reforças, para salários, para saúde, para a educação, mas há milhões e milhões para a banca. Esta é uma situação que quem manda não pode contornar”. Outra das críticas foi para Cavaco Silva. “Não sei onde acaba o presidente e começa o ministro de apoio ao governo”. Isto porque, “o governo tem apoio e tem uma corresponsabilização nas medidas governativas, este costuma ser tão prudente e em apenas 24 horas despachou o decreto que tira o subsídio de férias aos funcionários públicos e reformados”. Para tudo isto “é preciso demitir este governo”, diz o secretário geral do PCP. Para Jerónimo de Sousa, os últimos tempos têm sido positivo para o partido de esquerda. A fazer fé nas palavras do secretário geral dos comunistas, o número de portugueses insatisfeitos com o governo e com os partidos de direita é maior, estando a abraçar ideias de esquerda. “Muitos hoje dizem que no passado votaram noutros partidos e agora votam CDU, esses fazem-no com a certeza de que os nossos compromissos, a nossa intervenção, as nossas propostas, são para cumprir, não trocamos de discursos mediantes estarmos ou não no poder. A CDU tem um projeto para servir as populações e é de uma só cara, feito por gente séria, de uma só palavra”, remata. Para Jerónimo de Sousa, “a moldura humana que aqui está só pode traduzir uma mensagem, que é possível conseguir aumentar o número de mandatos para as autarquias”. |