Terminou ontem, terça, 18 de junho, o prazo de entrega das candidaturas ao lugar de reitor da Universidade da Beira Interior. Na corrida pelo cargo máximo da instituição de ensino covilhanense voltam a estar dois catedráticos que já tinham disputado a eleição de há quatro anos.
João Queiroz, atual reitor da academia ubiana, apresenta a sua recandidatura ao lugar. A terminar um mandato de quatro anos, o professor catedrático volta a estar na corrida por mais um mandato. Queiroz assumiu desde cedo a sua intenção de continuar a chefiar a universidade e acabou por ter o apoio público da lista que arrecadou menos votos no corpo de docentes para o Conselho Geral - Lista A.
O segundo candidato, que volta a estar na eleição é António Fidalgo. O professor catedrático da academia beirã também entregou a sua candidatura ao mais alto cargo da universidade. Ao longo do processo que se iniciou no passado mês de novembro, com a eleição dos membros para o Conselho Geral, Fidalgo teve o apoio público da lista com mais votos, entre o corpo docente, para o órgão eleitor – Lista C.
Já quanto a Santos Silva, antigo reitor da academia, acabou por não se apresentar à votação. O catedrático da UBI encabeçou a segunda lista mais votada entre o corpo docente – Lista B – para o Conselho Geral (CG) e era apontado há algum tempo como potencial candidato a reitor da Universidade da Beira Interior. Contudo, acabou por não avançar.
Está assim concluída mais uma etapa que terá o seu ponto alto no próximo dia 5 de julho. Para esta data está marcada a votação dos 29 membros do Conselho Geral, nos dois candidatos agora conhecidos. Uma escolha que irá começar com a apresentação de provas públicas, nos dias 3 e 4 de julho. Provas essas que são abertas a toda a comunidade e onde os membros do CG podem avaliar o programa e a interpretação que os candidatos fazem da universidade. Passadas estas provas, os conselheiros reúnem e votam nos nomes em questão. O futuro reitor terá sempre de ser eleito pela maioria dos membros do CG, pelo que, terá de ter sempre um mínimo de 15 votos.
Paquete de Oliveira, presidente do Conselho Geral, explicou ao Urbi que este processo está, para já, a ser acompanhado por uma comissão de eleição. Esta equipa de trabalho, constituída por técnicos da academia e representantes do CG é que vai analisar já hoje, quarta-feira, 19, todos os processos de candidatura que deram entrada nos serviços da academia. Uma reunião que decorre ao final da tarde e que tem como objetivo verificar a conformidade da documentação entregue e dos processos seguidos até aqui. Na próxima sexta-feira, 21, o Conselho Geral “reúne com um ponto único”, acrescenta Paquete de Oliveira. Um encontro de trabalho que servirá, precisamente, para validar as candidaturas apontadas pela comissão. Esta reunião “está apontada nos estatutos e servirá também para produzir um edital com o nome dos candidatos”, acrescenta.