Os números do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) apontam para uma adesão à greve, da passada segunda, 17, na ordem dos 90 por cento. Uma cifra que se traduz em 430 alunos sem a possibilidade de realização do Exame Nacional de Português.

Dulce Pinheiro, do sindicato de professores, aponta para os casos das escolas Amato Lusitano, em Castelo Branco, com 93,5 por cento de adesão, a Escola Secundária de Belmonte, com 96 por cento e a Escola Quinta das Palmeiras, com 98 por cento dos professores a aderirem à greve. Na cidade da Covilhã, também a Escola Campos Melo sentiu a greve com 95 por cento de adesão dos professores. Em Penamacor, a cifra passou também pelos 98 por cento.

O impacto desta paralisação fez-se sentir em 30 das 63 salas previstas para a realização de provas. Na capital de distrito, a escola Amato Lusitano deixou 129 alunos sem provas. Uma das escolas de maior impacto foi a Quinta das Palmeiras, na Covilhã, onde nenhuma das salas de exame funcionou e apenas um professor acabou por se apresentar ao serviço. No caso de outra escola da “cidade neve”, apenas uma sala acabou por funcionar na Campos Melo, com 91 dos 123 alunos inscritos a não conseguirem fazer as suas provas.

Os alunos que não conseguiram realizar a prova nacional do dia 17, vão agora ter a oportunidade de realizar este exame no dia 2 de julho.