Ao longo de três dias a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior vai ser palco da maior reunião de dirigentes de casas do Benfica. Jorge Jacinto, antigo aluno da academia beirã e responsável pela coordenação geral destas estruturas representativas do clube da Luz apresentou, em exclusivo ao Urbi, o programa do evento e os seus propósitos.

Entre 5 e 7 de julho, as instalações da instituição de ensino superior recebem assim mais de meio milhar de dirigentes que representam as 282 casas do Benfica espalhadas por quatro continentes. Neste terceiro congresso das casas vai estar também Luís Filipe Vieira. Para além de presidir aos trabalhos, segundo o que o Urbi apurou, o responsável máximo pelo clube da Luz vai também promover um conjunto de atividades de cariz social e de reunião com sócios e simpatizantes do clube. Momentos que devem decorrer, ao contrário dos trabalhos do congresso, no polo principal da academia. Jorge Jacinto adianta ainda que vão estar na Covilhã, a acompanhar Luís Filipe Vieira, “algumas das velhas glórias do Benfica”. 

Este é o terceiro congresso das casas do Benfica. O último foi na Ilha Terceira, nos Açores. Nesse mesmo congresso estiveram representantes de todas as casas do Benfica espalhadas um pouco por todo o mundo. Jacinto recorda que na reunião passada “foram delineadas várias linhas orientadoras da política de ação do Benfica e das suas casas. Foi também um tempo de lançar uma certa capacidade de profissionalismo nestas estruturas por forma a que funcionem também como embaixadas do clube”.

Neste congresso de 2013, vamos analisar as medidas que foram colocadas em prática e delinear também ações futuras”. O desafio passa por conseguir ter nas casas, “todos os serviços que os seus sócios têm no nosso estádio. Ou seja, qualquer pessoa que queria pagar as suas mensalidades, comprar lugares cativos, tornar-se sócio, entre outras coisas, poderá fazê-lo na casa do Benfica da sua zona. As casas vão estar todas ligadas em rede à nossa sede e com isso assegurar estes serviços. O congresso da Covilhã vai servir para assinalar esse arranque”.

A escolha da UBI acabou por recair no facto de “ser um antigo aluno desta instituição e conhecer as suas potencialidades para acolher um evento desta natureza e dimensão. A juntar a isso mesmo, está o facto da reitoria ter apoiado de forma incondicional, desde a primeira hora, este mesmo evento. As condições oferecidas pela UBI, nomeadamente em termos de estruturas físicas, uma vez que o congresso terá lugar na Faculdade de Ciências da Saúde, são perfeitas para esta atividade”, remata Jorge Jacinto.