Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Uma nova cultura de ensino
Eduardo Alves · quarta, 15 de maio de 2013 · @@y8Xxv Docentes, profissionais de vários campos artísticos, responsáveis autárquicos, entre outras personalidades, deram forma à conferência A Cultura como Horizonte. O evento realizado na academia marcou o arranque formal do novo curso da UBI. |
O novo curso da UBI assume-se como uma formação multidisciplinar |
21963 visitas Ciências da Cultura é a mais recente aposta formativa da Faculdade de Artes e Letras da UBI. No próximo no, os responsáveis esperam conseguir preencher as vagas que estão à disposição deste novo curso. O arranque formal da nova licenciatura foi dado na passada semana com uma conferencia que juntou diversos representantes institucionais, quer da academia, quer da autarquia serrana, mas também de companhias de teatro, realizadores de cinema, músicos e membros de outras áreas artísticas. Um grupo de representantes que debateram a importância da cultura e as expressões que esta toma. Momentos aproveitados também para desenhar algumas de ação futuras que podem surgir com esta formação. Ponto comum nas várias intervenções que se sentiram ao longo do dia, foi o da importância da cultura na preservação da identidade e dos territórios. Uma outra área explorada ao longo das várias intervenções foi a das indústrias culturais. Olhar para a cultura como um sector de dinâmica e de criação de emprego marcou as intervenções dos oradores. Temáticas abordadas por João Queiroz, na abertura destas jornadas. O reitor da UBI lembra que esta nova formação “está inserida num projeto de investigação multidisciplinar que tem vindo a ser implementado na Faculdade de Artes e Letras”. Para o responsável máximo pela academia, “este curso representa uma mais valia no sentido em que poderá permitir uma abertura e interação da universidade, dos seus docentes e dos seus alunos com a região em que se insere”. Paulo Serra, presidente da Faculdade de Artes e Letras foi outros dos intervenientes nesta jornada de abertura. O docente começou por lembrar o trabalho realizado pela equipa responsável pelo desenho deste curso. Serra acrescenta que, “na UBI temos várias formações que tratam, de alguma maneira, questões ligadas à cultura e que agora acabam por estar reunidas numa mesma área”. Outra das razões da criação deste curso “prende-se com o facto de apenas existir uma destas licenciaturas, em Lisboa, daí também a razão de criar mais alguma formação nesta área”. O presidente da FAL lembrou todo o património cultural existente na região, “que tem vindo a ganhar, por parte de diversas entidades, uma atenção redobrada, e agora também, pela UBI, a assumir um papel nesse apoio. A questão da empregabilidade dos futuros alunos desta formação foi temática presente ao longo do evento. O aumento das indústrias criativas e indústrias da cultura foi apresentado como prova efetiva dessas mesmas saídas. “Hoje a cultura tem emprego e saídas profissionais e essa realidade vai ser uma forte aposta nesta nova formação”, apontou Paulo Serra. Nesse sentido, a UBI tem também já um espaço destinado a todos os que querem lançar projetos, na área da cultura. Urbano Sidoncha, docente da FAL e presidente do curso, lembra a base multidisciplinar desta formação que junta área tão diversas como a filosofia, arte e design, comunicação, linguística, literatura, cinema, arquitetura ou gestão. “Este curso não tem como propósito dar formação específica em cada uma destas áreas, pretende antes, pensar a cultura como uma forma de procurar novos horizontes, quer para o trabalho universitário a desenvolver, quer para a sociedade”. Ciências da cultura arranca já no próximo ano letivo, com 20 vagas. Esta formação é assim a segunda, em termos nacionais, nesta área e tem vindo a despertar grande interesse junto da comunidade académica. |