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Matias envia recados à câmara
Eduardo Alves · quarta, 8 de maio de 2013 · Está feita a apresentação do candidato oficial do Partido Social Democrata à Câmara da Covilhã. Joaquim Matias falou sobre as suas principais metas caso seja eleito, num evento que contou com a presença de Marques Mendes. O antigo vereador da autarquia deixou algumas recomendações ao atual executivo. |
A apresentação da candidatura decorreu no auditório da ANIL (Foto cedida por: http://www.facebook.com/pages/Covilh%C3%A3-para-todos/572013439477530 |
21945 visitas Foi no auditório da Associação Nacional de Industriais dos Lanifícios (ANIL) que Joaquim Matias apresentou a sua candidatura oficial à autarquia serrana. O antigo vereador social democrata espera rever algumas das taxas e tarifas aplicadas pelo município e também ser “um presidente mais presente”. Numa iniciativa que contou com a presença de Marques Mendes, Joaquim Matias deixou alguns recados ao atual executivo camarário e também à candidatura independente de Pedro Farromba. Para já, Matias assume o compromisso de “reavaliar os preços da fatura da água em todo o concelho, a redução do IMI, da Derrama e da Taxa de Ocupação do Subsolo”. No entender do antigo vereador, os covilhanenses “sentem na pele, ao fim de cada mês, o custo da faturação destes serviços”. Uma promessa que acabou por agradar, com toda a certeza, a Paulo de Oliveira. O empresário têxtil foi uma das figuras que se juntou ao evento e a quem Matias agradeceu. Trabalhar para as freguesias, para uma maior descentralização da autarquia e para uma mais significativa presença é o que espera o atual responsável pela associação de bombeiros. Matias diz ser “o mais bem preparado” dos vários candidatos, até porque “conheço os problemas das pessoas, da autarquia, das instituições”. A isto se junta o facto de pretender ser sempre “um presidente presente e sempre disponível para ouvir e ajudar as pessoas”. Ao longo da sua intervenção foram vários os recados que tiveram o atual executivo social democrata como alvo. “Gerir não equivale a dominar e os processos de decisão devem ter em conta as diversas instituições do concelho. Ao contrário de alguns considero que não é possível cumprir as tarefas políticas e públicas cultivando a autoridade, a imposição e isolamento da câmara municipal”, considera. O atual candidato “laranja” diz que está na corrida à autarquia serrana “contra a política de interesses que se instalou, uma política arbitrária que protege apenas os amigos e alguns grupos económicos e que diariamente dificulta a vida das pessoas. Candidato-me porque discordo daqueles que exercem o poder de forma hermética, que se obstinam em ter sempre razão, que não são capazes de dialogar com os agentes sociais e que hostilizam tantos aqueles que fazem pelo nosso concelho”. Já Marques Mendes optou por criticar “quem se candidata contra o seu partido”. O antigo presidente do Conselho Nacional do PSD sublinha que “ninguém é obrigado a ser militante de nenhum partido, mas quem é militante de um partido nunca pode estar contra a candidatura de um outro militante do seu partido”. Sem se referir abertamente a Pedro Farromba, o atual comentador político sublinhou também que “nunca na minha vida estaria contra um candidato do PSD”. |