Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Spin-off da UBI já dá energia
Eduardo Alves · quarta, 24 de abril de 2013 · @@y8Xxv Um das principais portas de entrada para a cidade da Covilhã vai servir de laboratório à plataforma criada por Filipe Casimiro e Francisco Duarte. Os dois antigos alunos da academia reuniram o apoio da autarquia local e estão a instalar uma passadeira amiga do ambiente. |
Francisco Duarte e Filipe Casimiro são os mentores desta nova tecnologia |
21969 visitas Os automóveis e os peões que circulem num troço de vários metros da Alameda Pêro da Covilhã vão estar a contribuir de forma positiva para o ambiente. Tudo graças à implementação de uma das ideias que mais ganhou prémios de inovação nos últimos anos, em Portugal. Filipe Casimiro e Francisco Duarte, dois antigos alunos de Engenharia Eletromecânica da Universidade da Beira Interior conseguiram o apoio da Câmara da Covilhã para colocar no terreno a sua invenção. Trata-se da instalação piloto de um conjunto de dispositivos capazes de aproveitar a energia gerada pela passagem de automóveis e pessoas e transformá-la em energia elétrica que irá alimentar diversos dispositivos, nomeadamente, de sinalização vertical. is ﷽﷽﷽﷽﷽e um conjunto de dispositivos capazes de aproveitar a energia gerada pela passagem de automóveis e A Waydip - Energia e Ambiente, spin-off que nasceu através deste dois engenheiros, nas instalações da academia beirã, tem agora uma parceria com a autarquia serrana, e está a implementar a instalação-piloto de um dispositivo deste género. A tecnologia Waynergy consiste num sistema desenvolvido pela Waydip, que captura energia cinética libertada por pessoas e veículos em movimento, transformando-a em energia eléctrica. Uma inovação que contempla duas vertentes, uma ligada aos veículos e que se instala no piso sob a passadeira. Esta parte do dispositivo irá captar e utilizar a energia produzida pela passagem e travagem dos veículos na iluminação dos semáforos anexos àquela passagem, permitindo, numa primeira fase, a análise e controlo de resultados e, numa segunda fase, a sustentabilidade energética dos semáforos e injeção de energia na rede. Outra fase irá funcionar, no passeio de acesso à passadeira, onde será instalado um piso que irá captar a energia resultante da passagem de pessoas e alimentar um painel de alerta e segurança na passadeira, como prevenção na segurança rodoviária. Esta tecnologia, pela primeira vez em experimentação a nível mundial, irá permitir a autossustentabilidade na iluminação de qualquer ponto da cidade, através da captação de energia. O município da Covilhã, em nota à comunicação social, diz que irá, igualmente, utilizar os valores da experimentação para estudar a viabilidade de replicação noutros pontos da cidade e o impacto desta na redução do custo do município com a iluminação pública, “enquanto contribui para que a própria cidade seja um local de experimentação de grande escala, para tecnologias revolucionárias a nível mundial, permitindo que as empresas aqui instaladas possam desenvolver soluções dirigidas a smart cities, com economias de consumo energético a nível urbano”. |