A palestra organizada pelo núcleo de Gestão da Universidade da Beira Interior, UBIGEST, trouxe Luís Mestre, responsável pela gestão de segmento pessoal da TMN, a fim de apresentar as estratégias de mercado da TMN e Moche.

Luís Mestre falou de Portugal como “um dos países com maior taxa de penetração de telemóveis na Europa”. Assim, o investimento por parte da TMN passa por “liderar o movimento de adoção de dados” nomeadamente a nível dos “smartphones” e “banda larga móvel” onde se inclui o programa e-escolas, “contribuindo para a sua massificação” em Portugal, referiu.

Luís Mestre, que coordena também a equipa de preços, de marketing direto e gestão de serviços da TMN, considera fundamental analisar “se o serviço é relevante, se o preço do serviço é acessível, e se o preço do hardware é compatível com a disponibilidade financeira”. Reconheceu, ainda, a necessidade de haver “uma boa infraestrutura” para se obter “telefones avançados”, dando à TMN uma “vantagem competitiva” no mercado das telecomunicações.

Reforçou, ainda, que “a tecnologia é um meio para melhorar a vida das pessoas e das empresas”, não só através da “acessibilidade de e-mail e navegação” mas também “nas causas mais sociais, na medicina, na educação, na segurança”. Alguém com 18 anos é muito diferente de alguém com 38, têm diferentes necessidades, expectativas, exigências e disponibilidades, e a forma mais correta de ingressar o público mais jovem é criando uma marca, razão que levou a TMN a transformar o tarifário Moche em marca” avançou quanto às diferentes abordagens junto do público com menos de 25 anos.

“Democratizar o acesso à Internet” é um dos objetivos do grupo TMN-PT de modo a “criar uma sociedade conectada que vai viver melhor, de maneira mais justa, com menos desníveis sociais e com mais igualdade de oportunidades”.

Recentemente, o Grupo PT investiu no interior do país com o projeto Data Center. Luís Mestre explicou que “o maior custo que um Data Center tem é o arrefecimento, e tendo a Covilhã a maior parte do ano inverno, ajuda nesta componente. Trata-se de um Data Center ecológico e altamente eficiente em termos energéticos, o que se reverte em custos e em capacidade para prestar serviços de uma forma mais económica”.

“A localização da Covilhã relaciona-se com o facto de ser uma zona que não tem risco de sismos, cheias, incêndios, minimizando-se os riscos de catástrofes”, afirmou.