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Jogar com a ciência
Eduardo Alves · quarta, 17 de abril de 2013 · @@y8Xxv Um conjunto de áreas científicas foram reunidas em torno de uma mesma temática. Comunicação, informática, design, engenharia são apenas exemplos de plataformas de conhecimento que foram abordadas ao longo das jornadas sobre design e desenvolvimento de jogos. |
Durante três dias, foram várias as plataformas científicas em debate |
21955 visitas G3D Digital Game Design and Development foi o nome escolhido para a primeira conferência internacional sobre design e desenvolvimento de jogos. Este evento reuniu no mesmo espaço um vasto leque de áreas científicas que vão desde a comunicação, à engenharia, passando pelo design e a informática. No mundo dos jogos informáticos estão concentrados um sem número de conceitos e áreas científicas, reunir todos esses saberes e apontar novas formas de trabalho foram alguns dos pontos que estavam em vista dos organizadores destas jornadas. Um evento científico também ele composto por várias atividades. Desde seminários, a workshops, passando por mostras de trabalhos e mesas redondas de debate com vários membros das jornadas. Para os membros da organização, “o sucesso comercial de um jogo digital moderno está ligado a pesquisas para melhorar os aspectos de jogabilidade e envolvimento dos jogadores, desenvolvidas por um conjunto de ciências ligadas às novas tecnologias de informação e entretenimento”. Juntar todas as dinâmicas e projetos dessas várias ciências foram as convicções dos promotores do evento. Minicursos, exposições, entre outros eventos marcam os três dias da iniciativa que se pautou por uma forte componente empresarial. Chamar as empresas à universidade e trabalhar com estas por forma a constituírem pontes de entendimento e futuros trabalhos marcaram esta jornada de trabalho. Desde a Portugal Telecom ao projeto Porto Digital Recife, muitos foram os que integraram o leque de participantes. Compartilhar experiencias, conhecer as espectativas do mercado de trabalho nacional e internacional e fomentar colaborações em futuros projetos foram metas das jornadas. Miguel Covas, da Portugal Telecom, falou sobre o Centro de dados da Covilhã, (PT Data Center) e Sílvio Meira, da Universidade Federal de Pernambuco e CEO do Porto Digital Recife explicou este projeto e futuras ligações à academia portuguesa. Este responsável por um grupo de empresas de tecnologia da informação, que têm vindo a transformar uma parte considerável da cidade do Recife, no Brasil, espera que surjam algumas parcerias, “existe uma forte possibilidade de trabalhos conjuntos. Temos professores aqui na UBI que vieram do Recife e que trabalharam em empresas do Porto Digital e tudo passa por articular soluções alternativas e benefícios custos para ambos os lados”, sublinha. |