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Aluno da UBI em destaque no grupo Inditex
Eduardo Alves · quarta, 17 de abril de 2013 · @@y8Xxv A paixão pela moda fez Aléxis Costa escolher a Universidade da Beira Interior para desenvolver estudos nesta área. Formado na academia beirã, o jovem português começa agora a dar cartas num dos mais importantes grupos de moda. |
Aléxis da Costa tem vindo a dirigir alguns departamentos do grupo Inditex |
21957 visitas O curso de Design de Moda conseguido na Universidade da Beira Interior ajudou a abrir as portas de um mundo laboral assinalável. Aléxis Costa é atualmente o responsável pelo desenvolvimento das coleções da marca Oysho. Este jovem natural de Chaves decidiu, aos 19 anos, “seguir uma paixão e estudar design de moda”. Depois de ingressar na UBI, termina a sua formação em 2006 e conhece uma das oportunidades de carreira mais interessantes da sua área. O recém licenciado na Covilhã passa a colaborar com o grupo Inditex, mais especificamente na conhecida marca Zara. O início dos trabalhos começaram “como designer júnior no departamento de circular (malha), na secção de senhora”. Um anúncio de emprego no jornal Expresso deu o mote para a candidatura e para o início do que este antigo aluno considera “uma oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoalmente que tem acontecido ao longo dos últimos cinco anos”. Depois desta experiência, Aléxis acabou por ser contratado para a Mango, “desta feita, como responsável criativo do departamento de circular, na secção de ‘Casual’, e desde junho do ano passado que estou na Oysho como responsável do departamento de ‘Homewear’ e ‘Beachwear’. Nesta última empresa, o antigo aluno da academia tem à sua responsabilidade o desenvolvimento de coleções e coloridos “tendo em conta as tendências mais atuais, a coordenação do trabalho dos designers, da equipa de modelagem, corte e confecção e a gestão das equipas de design e fornecedores externos”. Quanto à visão das entidades empregadoras, o antigo aluno da academia confessa que, no seu caso “não interessou tanto o local onde se estudou, mas sim a mais-valia que se tem como designer. Pelo menos na minha área, nunca ninguém me perguntou no meu trajeto profissional onde tirei o curso, ou se tenho diploma, etc.”, acrescenta. Até agora, o trabalho realizado tem-se centrado em empresas caracterizadas pelo conceito de ‘fast fashion’ onde “o modus operandi se distingue fundamentalmente pela velocidade e pela comercialização. A minha função é saber que tendência é a mais interessante, mais novidade e mais comercial e traduzi-la em peças com um preço interessante e competitivo num espaço extremamente curto de tempo”. Uma experiência muito bem classificada, no entender do antigo aluno, que todavia espera, no futuro, “desenvolver um projeto próprio, mais cuidado e pensado e, quem sabe, fazer uma incursão pela moda de alta gama”. |