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UBI a construir novas engenharias
Eduardo Alves · quarta, 27 de mar?o de 2013 · @@y8Xxv O desafio lançado a escolas de Portugal e Espanha pretende abrir novas ligações entre o curso de Engenharia Civil e os alunos do ensino secundário. Um conjunto de iniciativas, que vão desde concursos, visitas a escolas, jornadas científicas e outras marcam o plano de divulgação que está a ser dinamizado pela academia. |
O curso de engenharia civil da UBI lançou um desafio aos alunos do secundário com um prémio de 600 euros |
21958 visitas Apesar da crise no sector da construção, um dos cursos que continua a apresentar maior leque de formações é precisamente o de engenharia civil. Pela abrangência multidisciplinar que este tipo de formação apresenta, as saídas profissionais acabam por ser uma mais-valia que atualmente não parece estar a ser aproveitada por todos. Dinamizar um conjunto de eventos que têm por objetivo informar possíveis alunos e futuros engenheiros, é a meta a que se propõem os responsáveis por esta formação. Como ponto forte estão os reconhecimentos internacionais de qualidade de formação, investigação e ensino, obtidos pelo Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura (DECA) da UBI, junto de diversas entidades europeias. A estes fatores junta-se também um historial formativo de mais de duas décadas, até porque, o curso de engenharia civil é um dos mais antigos da academia beirã. Contudo, o cenário atual apresenta um grande número de desafios aos responsáveis pelo curso e pela instituição. A crise no setor acabou por ter consequência também no que diz respeito ao ensino e o número de alunos que escolhem esta área de especialização está em queda. Perante este desafio, os docentes do DECA lançaram o prémio “Engenharia Civil Sem Limites”. Este é um dos vários projetos que está em curso e que compreende palestras científicas, ligações a empresas da área, visitas entre a academia e escolas secundárias, congressos internacionais, entre outros eventos. O concurso em causa “tem como objetivo fomentar a discussão e o interesse dos alunos por temas relativos à Engenharia Civil, durante a sua formação básica”, explicam os docentes que atualmente dirigem o curso. Um desafio que foi lançado a escolas secundárias localizadas nos distritos de Bragança, Castelo Branco, Guarda, Portalegre e Viseu e zonas limítrofes espanholas, nomeadamente nas províncias de Salamanca, Zamora, Cáceres e Badajoz. Um primeiro prémio de 600 euros, um segundo de 300 e um terceiro de cem, distinguem os melhores trabalhos da autoria de um aluno ou grupo de alunos do ensino secundário, ou equivalente relativo a Engenharia Civil. Este concurso vai realizar-se com uma periodicidade anual e neste primeiro ano teve como mote: “A minha CIVILização … e eu”. “A evolução da civilização depende de equipas de pessoas criativas para projetar, construir, prever e manter o nosso habitat sofisticado. Pretende-se com a abordagem deste tema motivar o aparecimento de novas formas incríveis da Engenharia Civil superar os desafios da criação e manutenção das diferentes estruturas (vias de comunicação, aeroportos, estádios, hospitais, escolas, edifícios, barragens, distribuição de água potável…) que suportam o nosso modo de vida atual e sua disponibilização para as gerações futuras”, sublinham os dinamizadores da ideia. Propostas com as quais esperam construir novas ligações entre os potenciais alunos e esta formação académica que tem vindo a ser uma das mais distinguidas no cenário universitário, agora a funcionar como mestrado integrado, reconhecido pelas principais instituições nacionais e europeias. |