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Seguro anuncia a hora da mudança
Alcina Gomes · quarta, 20 de mar?o de 2013 · Em périplo por vários concelhos do interior do país, António José Seguro disse este fim-de-semana, em Castelo Branco, que chegou a hora da mudança. O secretário-geral do PS aproveitou ainda para apelar à mobilização dos portugueses à volta do projeto socialista. |
António José Seguro reuniu em Castelo Branco com empresários da região |
21976 visitas Perante mil simpatizantes e militantes do PS, António José Seguro assumiu um compromisso: “Tudo farei para não vos desiludir, tudo farei para vos dar o orgulho de terem de novo um beirão à frente do Governo de Portugal para defender os que mais necessitam”. O líder da oposição falava antes de um almoço em Castelo Branco, cidade onde estudou, inserido no programa ‘As Pessoas estão Primeiro’. Com um discurso que teve o primeiro-ministro Passos Coelho como principal alvo das críticas socialistas, Seguro acusou o Governo de “colocar o país na rota do empobrecimento”. Pediu ainda aos portugueses que apoiem o PS na mudança de política. Nesta visita ao interior do país, o secretário-geral do PS quis fazer o levantamento dos problemas que afetam a vida das pessoas. Ainda no domingo, mas no distrito da Guarda, visitou a Aldeia de Santo António, no Sabugal. Ali defendeu que o problema do isolamento pode ser quebrado “se continuarem a existir políticas públicas de apoio ao desenvolvimento do interior”, de equilíbrio do país e que combatam o despovoamento e a desertificação humana. Considerou ainda que o interior tem “muitas potencialidades” que devem ser rentabilizadas. “É fundamental que se perceba que o interior tem futuro, tem ótimas condições, tem muitas potencialidades e tem uma qualidade de vida magnífica”, afirmou. Depois de, no sábado, se ter reunido com empresários de Castelo Branco, onde ouviu muitas queixas, o secretário-geral do PS defendeu um maior investimento no interior. “Dói-me o coração quando vejo que há uma grande cidade a ser construída entre Braga e Setúbal”, referiu. Apesar de ter sido várias vezes questionado pelos jornalistas sobre se vai ou não apresentar uma moção de censura ao Governo face ao agravamento dos indicadores económicos e sociais avançado na sexta-feira pelo executivo, o líder socialista não clarificou uma posição, preferindo dizer que “não é nem o momento nem o local para falar disso”. “O que eu ouvi foram notícias negras, com o aumento de desemprego: quando é que isto pára?”, questionou, considerando que “um país que está a caminho de mais de um milhão de desempregados precisa desesperadamente de emprego”.
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