O Freamunde empatou a um golo com o Sporting da Covilhã. Duas formações que se encontram no fundo da tabela classificativa, face aos maus resultados que têm vindo a registar. A formação que recebeu os “leões da serra” ocupa o último lugar da 2ª Liga, com 20 pontos. Duas posições, acima, com 26 pontos está a formação covilhanense. Ambas residem na linha de despromoção, daí que o empate registado no passado fim-de-semana, não tenha servido a nenhuma das equipas.

Quanto ao jogo em si, foi marcado pelo nervosismo das equipas. Numa jornada em que estas formações começaram a ser treinadas por dois novos técnicos, a prestação em campo não foi das melhores. No caso do Freamunde, a jogar em casa, conseguiu chegar ao golo mais cedo, mas acabou por não aguentar a pressão do Covilhã e cedeu o empate ao cair do pano.

A equipa agora treinada por Jorge Regadas mostrou mais interesse em não deixar o Covilhã progredir muito no terreno, do que em construir situações de golo e de algum perigo. Foi por isso mesmo que grande parte dos primeiros 45 minutos foram disputados a meio campo, com a bola a não visitar muitas vezes a zona das balizas.

Já na segunda parte, o encontro haveria de sofrer mudanças significativas. O Freamunde entrou mais decidido em campo e não foi preciso muito esforço para derrubar a barreira defensiva dos “leões da serra”. Em jogada combinada com Bock, Coelho faz o primeiro golo do jogo. Depois de conseguir ultrapassar dois defesas leoninos, Bock descobre Coelho no centro da área que, de cabeça, bate Jorge Baptista.

O golo foi sentido nas fileiras sportinguistas, que assinalaram nos minutos seguintes, um dos seus piores momentos de jogo. O Freamunde estava melhor e mostrava-se mais forte. O Covilhã estava um pouco perdido na sua estratégia de jogo e mostrava fortes dificuldades. Aos 70 minutos, o mesmo Coelho poderia ter sentenciado a partida, mas acabou por não conseguir marcar. Acabou por ser um defesa do Covilhã a tirar a bola da linha de golo, e em novo ataque, Jorge Baptista foi obrigado a esforçar-se para evitar o golo adversário.

Já a entrar no período de compensações, uma das poucas jogadas de perigo da formação agora treinada por Francisco Chaló, haveria de originar o golo do empate. Os homens do Covilhã tentavam colocar o esférico no centro da área da equipa da casa, Adriano levanta a bola e Zé Alberto toca-lhe com o braço. O árbitro da partida parece não ter dúvida do lance e assinala o castigo máximo. Na conversão da grande penalidade, Tarcísio faz o golo do Covilhã e empata o jogo.