Michele Reis está no último ano curso de Design de Moda. A futura profissional da área do vestuário desde há muito passa para o papel as suas ideias. O desenho e o aprofundamento do traço são preocupações que cresceram desde o ingresso na formação ministrada na Universidade da Beira Interior.

Foi precisamente o gosto pela ilustração e outros esboços criativos, aliado ao desafio de participar em concursos que levaram a jovem estudante do terceiro ano de Design de Moda a responder ao desafio da revista “Happy”. A publicação, com uma forte pendente para o mundo da moda, tem vindo a apostar na revelação de jovens talentos. Para tal promove um concurso multifacetado onde os interessados podem apresentar os seus trabalhos. Por entre centenas de trabalhos em apreço, as ilustrações de Michele Reis acabaram entre as cinco melhores.

Esta estudante da academia segue os passos do colega David Pinto, que no passado ano também foi um dos vencedores deste concurso. Um evento que acaba com a publicação dos cinco melhores trabalhos nas páginas desta revista portuguesa. Michele Reis apresenta duas ilustrações que fazem, referência a trabalhos de moda. A oportunidade de mostrar o seu trabalho nesta publicação, é, na perspetiva da aluna da UBI “uma marca muito positiva. “Esta é uma revista de moda e muito direcionada à nossa área, logo, é sempre bom para as pessoas e para a nossa instituição dar a conhecer o nosso trabalho e ver que este é reconhecido”. Michele explica que “este é um concurso de novas produções, e acabei por fazer algumas ilustrações e concorrer com esses trabalhos. É uma área que gosto muito e acabo por me dedicar mais”.

Também David Pinto aponta destaque a este tipo de concurso. O estudante de moda refere que este evento acaba por ser uma montra para o trabalho de jovens criadores que estão agora a começar as suas carreiras. O aluno do terceiro ano concorreu na edição de 2011, também com um conjunto de ilustrações, ficando nos cinco melhores, em termos nacionais.

Para estes alunos, a participação em eventos extracurriculares é “uma aposta bastante importante”. Para além de terem um conhecimento e uma avaliação dos seus trabalhos por um universo mais lato de pessoas, “desenvolvem-se outras capacidades e consegue-se maior reconhecimento”. Daí esta equipa de alunos estar já a participar noutro desafio. Desta vez trata-se do “AcrobActic”, um concurso dedicado aos jovens criadores. Passada a primeira fase de seleção, os trabalhos de Michele e David podem também passar do papel para passerelle, em caso de vitória deste evento que pretende promover novos talentos da moda portuguesa.