São já cinco as jornadas que o Covilhã assina sem qualquer vitória. A equipa treinada por Fanã parece estar arredada do caminho das vitórias e mostra-se sem rumo certo para regressar a uma posição assinalável na tabela classificativa.

No encontro do passado domingo, perto de três centenas de adeptos foram sacudidos pelo forte vento que se fazia sentir no Complexo Desportivo da Covilhã, mas também por mais uma derrota da equipa da casa. De facto, as más condições climatéricas acabaram por influenciar a qualidade do futebol praticado durante todo o encontro. Forte vento e chuva, que fizeram mesmo alguns estragos no recinto, obrigaram a passes curtos e a pouca progressão dentro das quatro linhas.

A formação serrana até começou melhor e logo na sua primeira jogada de ataque acabou por introduzir a bola na baliza do Marítimo. Contudo, Bruno Esteves, juiz da partida, considerou ilegal a posição de Fabrício, avançado leonino e anulou o golo ao mesmo. Uma decisão algo duvidosa que acabaria por marcar o encontro.

O Covilhã continuou melhor e voltou a tentar a sua sorte. O relógio virava os primeiros dez minutos quando Fabrício voltou a rematar à baliza guardada por Sá. Desta vez, o guardião da equipa visitante soube travar a investida do Sporting.

Mas a equipa insular foi acordando para a partida e ao primeiro quarto de hora Tiago fez a sua jogada de ataque. A bola rematada pelo jogador da equipa insular passou bem perto do poste da baliza sportinguista. Ytalo, à meia hora, voltaria a tentar a sua sorte. Desta vez, o avançado do Marítimo ficou isolado, mas acabou por rematar por cima.

No segundo tempo, o Marítimo foi melhor. A equipa visitante mostrou as suas intenções logo aos 50 minutos, através de um remate de Nuno Rocha. Na resposta, o Sporting desperdiçou uma das melhores oportunidades do jogo. Gui rematou para uma defesa incompleta e Fabrício, na recarga não fez melhor ao atirar para fora.

A cinco minutos do apito final, Rúben Brígido acabou por marcar para o Marítimo. O passe certeiro de João Vieira acabou por ser decisivo para o médio insular fazer o único golo do encontro.